Um morador do bairro Jardim Azaléas procurou Só Notícias para denunciar um suposto descaso na coleta de lixo no município. De acordo com ele, os resíduos são retirados das lixeiras e ficam acumulados na rua. “Como o tempo até o caminhão passar é longo, às vezes, os cachorros rasgam as sacolas e o lixo fica espalhado”.
O morador também afirmou ter sido desrespeitado pelos funcionários que fazem a coleta. “Não é restrito ao bairro em que moro e, nesta semana, eu vi mesma situação em frente à Farmácia Regional, na avenida André Maggi. Uma vez fui reclamar com os coletores sobre a sujeira nas vias e me disseram para ‘passar a língua que ficaria limpo’. É um desrespeito com quem paga impostos”.
Outro lado – o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Marcos Lopes, disse que a empresa já foi notificada sobre este tipo de reclamação. “Pedi que o tempo entre a retirada das lixeiras e a coleta fosse diminuído. Agora, em relação a este sistema de coleta, não há como mudar, pois é o melhor e feito em várias cidades do Brasil”.
A empresa recebe mensalmente R$ 380 mil pelo serviço, entretanto, “o contrato deve ser quebrado a partir do ano que vem, com a mudança na legislação sobre a coleta de lixo no município”, ressaltou o secretário.
Já o gestor da empresa, Marcelo Lima, afirmou que tem tomado todas as providências para diminuir o problema. “Um fiscal deverá acompanhar o trabalho para que o tempo de coleta seja de, no máximo, uma hora. Já está tudo organizado. A gente tenta fazer o possível para melhorar”.
Conforme Só Notícias já informou, o prefeito Juarez Costa (PMDB) sancionou a lei complementar que autoriza o município a contratar uma empresa, por meio de licitação, para levar os resíduos sólidos do município para uma área “ambientalmente licenciada”. Uma lei de 2012, que previa a implantação do aterro sanitário, antes que a prefeitura pudesse cobrar alguma tarifa dos moradores, foi alterada e, com isto, a partir de janeiro, a taxa de lixo será cobrada.
O projeto foi aprovado na câmara, em terceira e última votação, e teve os votos contrários de Wollgran Araújo (DEM), Cláudio Santos (DEM), Fernando Assunção (PSDB) e Dalton Martini (PP).