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Indenização de R$ 140 mil para família de homem morto será paga por empresas de Arcanjo

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Um grupo de empresas que possuem João Arcanjo Ribeiro como sócio terá que pagar indenização avaliada em quase R$ 140 mil à família do Itamar Batista de Barcelos, um dos pescadores vítimas do crime conhecido como a “Chacina da Fazenda São João”, ocorrido em 2004. A decisão, publicada nesta quinta-feira (27), foi proferida pelo desembargador Guiomar Teodoro Borges, da 6º Câmara cível de Cuiabá.

Os advogados de Arcanjo haviam ingressado com um recurso de agraco de instrumento contra uma decisão anterior. A defesa tentava desconsiderar a personificação jurídica inversa das suas empresas (Jar Projetos e Construções Civis, Rondon Plaza Shopping e Condomínio Rondon Plaza Shopping), para não cumprir determinação de pagamento de pensão aos herdeiros da vítima.

Na decisão anterior, a Justiça determinou o pagamento de pensão mensal à esposa, Cacilda de Almeida, e aos herdeiros de Itamar Batista de Barcelos no valor de 1,11% do salário mínimo, a partir do dia 25 de maio de 2005. A execução só foi ajuizada quase um ano depois, no dia 3 de maio de 2006, porém Arcanjo só foi citado em 2009, ante a impossibilidade da citação pessoal em virtude de sua prisão no Uruguai.

Mesmo ciente da decisão, Arcanjo fez com que a ‘dívida’ com a família da vítima se arrastasse há longos anos. Até março de 2014, segundo consta da decisão recorrida é o valor a ser pago é de R$139.546,11.

O crime – Itamar Batista de Barcelos foi uma das quatro vítimas de uma Chacina que ocorreu dentro da fazenda São João, de propriedade de João Arcanjo Ribeiro. A vítima, em companhia de outras três; Pedro Francisco da Silva, José Francisco de Almeida, Arelir Manoel de Oliveira, pescavam no lago da fazenda quando foram surpreendidos pelos seguranças da propriedade.

Itamar foi o primeiro a ser assassinado, com vários disparos de espingarda. Os outros três, foram mortos com resquícios de crueldade. Eles foram amarrados e lançados em um lago de aproximadamente três metros de profundidade. Depois de os executores constatarem a morte, os corpos foram retirados e jogados em uma estrada de chão há 20 quilômetros da fazenda. 

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