O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor Pompílio Paulo Azevedo, instaurou um inquérito civil para apurar as causas que impedem o pleno funcionamento do Hospital Regional. Ele concedeu um prazo de cinco dias para que o interventor da unidade, Manoelito Rodrigues, informe a quantidade de aparelhos que faltam no centro cirúrgico e nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
O interventor também deverá responder quais serviços estão previstos para serem fornecidos e quais estão sendo efetivamente prestados atualmente, além de quantos aparelhos e materiais necessários para o funcionamentos das UTIs e centro cirúrgico já estão sob a guarda do hospital.
Uma das justificativas utilizadas pelo promotor para a investigação foi a afirmação, feita no decreto de intervenção, “acerca da existência de execução indevida do contrato de gestão do hospital pela Organização Social contratada, informação esta obtida por auditoria e inspeção sanitária realizada no estabelecimento”.
Ele também apontou uma denúncia formulada por Manoelito sobre “supostos entraves no cumprimento das obrigações dispostas no decreto de intervenção, em razão de condutas ou omissões da Fundação de Saúde Comunitária de Sinop”.
O MPE ressaltou que “o efetivo e integral funcionamento do Hospital Regional de Sinop, do porte como se almeja, contribuirá sobremaneira para a melhoria do atendimento de saúde neste município e região”.
O inquérito tem prazo de um ano para ser concluído.