Problemas ambientais, principalmente nas áreas indígenas, tráfico de drogas, combate ao crime organizado e a estrutura da Polícia Federal de Mato Grosso são os principais desafios do novo superintendente da instituição, delegado Marcos Antônio Farias, empossado ontem à tarde. Ele disse que a demanda de trabalho no Estado é crescente, o que reflete na necessidade constante de ampliação do efetivo.
Ele frisa que a PF de Mato Grosso está entre as polícias do Brasil com maior atuação. Cita que Mato Grosso conta com ampla fronteira com a Bolívia e proximidade com o Paraguai, países com tráfico de drogas intenso, além de ter amplo território indígena e áreas de preservação ambiental. Há ainda as investigações em decorrência da existência de crimes organizados.
“Estou assumindo hoje, então fica difícil falar sobre desdobramento de operações realizadas, mas com certeza devem ocorrer sim”, comentou ao ser questionada sobre a operação Ararath, que resultou na prisão do ex-secretário Éder Moraes, entre outros envolvidos com a administração pública, por desvio de recursos públicos.
Sobre a estrutura do prédio, onde funciona a Superintendência em Cuiabá, aponta que passará por reformas no próximo ano. A verba destinada à recuperação do espaço é da ordem de R$ 2,5 milhões e está a disposição da PF de Mato Grosso. Farias frisou que pedirá ampliação do efetivo à Regional e lembrou que há previsão de novo concurso para ampliar o quadro de servidores.
Currículo – Farias ingressou na Polícia Federal como delegado, em 1999, na delegacia de Foz do Iguaçu (PR), onde permaneceu até 2003 e foi removido para PF de Mato Grosso, onde atuou como delegado Regional de Combate ao Crime Organizado e delegado Regional Executivo até 2006. Retornou a Cuiabá como delegado Regional Executivo em 2008. De 2012 e 2013 exerceu a função de Chefe da Delegacia de Imigração de Mato Grosso.