Funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) de Mato Grosso aderiram à greve deflagrada, ontem, em mais outros seis estados, por tempo indeterminado. Carteiros, atendentes e operadores de triagem recebem atualmente R$ 1.084 e querem aumento para R$ 1.284 ainda este ano. Eles também cobram o fim de contratos temporários e ainda realização de concurso público.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso (Sintect) informou que houve adesão em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. Contudo, não há confirmação de adesão em outras cidades polo, como Sinop. Os Correios informaram, no entanto, que 96% dos servidores seguem trabalhando. O Estado tem atualmente 1,7 mil funcionários.
Os Correios apontaram gratificação no valor de R$ 200 para atender a cobrança, contudo, não foi aceita, porque querem incorporação ao salário base, sobre o FGTS e INSS.
Os funcionários dos Correios de Mato Grosso realizaram outra greve iniciada em janeiro e durou quase dois meses. Os trabalhadores voltaram ao trabalho após o Tribunal Superior do trabalho (TST) declarar a paralisação abusiva. Mutirões foram realizados para cumprir a entrega das correspondências. Eles cobravam reforma do plano de saúde e maior efetivo dos trabalhadores e a reestrutura do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS). À época, a empresa disse que manteria a administração do plano de saúde gerido por uma empresa especializada.