O defensor público-geral do Estado, Djalma Sabo Mendes (foto), determinou abertura de mais dois processos administrativos disciplinares para investigar supostas fraudes na gestão do ex-defensor público-geral, André Luiz Pietro. A postaria aponta que um deles é destinado a apuração da contratação, em tese, de uma empresa de serviços de transporte aéreo, no valor de R$ 11.384,50, que teriam sido pagos sem crédito orçamentário e sem empenho prévio. Destes, R$ 9.845,55 sem a comprovação das viagens.
No outro processo, vai ser apurado se em tese, não foi formalizado contrato para aquisição de celulares com a empresa de telefonia, ante a ausência de demonstração da licitude da compra efetuada, a existência de contrato escrito, da necessidade, da justificativa do preço, ferindo o disposto na legislação.
O defensor público-geral já havia determinado, na semana passada, a abertura de pelo menos seis processos administrativos disciplinares relacionados à denúncias na gestão de André. As portarias apontam que quatro deles são referentes ao suposto pagamento de R$ 306,7 mil à empresas contratadas para prestar serviços, sem prévio empenho
Pietro havia sido demitido por Djalma em 30 de junho, a partir de procedimento administrativo disciplinar, por conduta contrária e repreensível na vida pública. Contudo, essa decisão acabou sendo revogada em julho, a partir de liminar concedida pelo juiz Márcio Aparecido Guedes quatro dias antes da data da demissão.
Apesar da revogação, ele continua afastado do cargo por decisão da Justiça.