As obras de duplicação da BR-163 em Mato Grosso do Sul, a partir da divisa com Mato Grosso até o Paraná, em mais de 800 quilômetros, começaram. A expectativa da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) em até 18 meses a concessionária conclua 10% dos trabalhos, o que permite começar a cobrança do pedágio, como previsto no contrato.
Segundo a ANTT, no Mato Grosso do Sul, as praças de pedágio vão ser em Mundo Novo, km 28,1; Itaquiraí, km 113,0; Caarapó, km 227,7; Rio Brilhante, km 313,5; Campo Grande, km 432,2; Jaraguari, km 535,4; São Gabriel do Oeste, km 605,0; Rio Verde de Mato Grosso, km 705,2; e Pedro Gomes, km 819,8.
A concessionária vai operar por 30 anos toda a infraestrutura e o serviço público de recuperação, conservação, manutenção, implantação de melhorias e a ampliação da capacidade da BR-163. Cerca de R$ 3,4 bilhões, do total de R$ 5,7 bilhões, devem ser investidos em 5 anos. A tarifa básica de pedágio apresentada foi R$ 4,38 para cada cem quilômetros rodados, deságio de 52,74%.
Do lado mato-grossense, a concessionária Odebrecht já começou a duplicação no perímetro urbano de Rondonópolis até o terminal multimodal da América Latina Logística. Este trecho compreende cerca de 22 quilômetros de traçado. Ela quer encerrar os trabalhos em 453 quilômetros no prazo de cinco anos.
Na semana passada, a ANTT encaminhou ao Ministério dos Transportes, os projetos descritivos são relacionados às praças de pedágio de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Itiquira, Rondonópolis, Campo Verde, Cuiabá e Jangada. A cobrança só começa quando for finalizado 10% das ações previstas. A tarifa apresentada no leilão foi R$ 0,02638 por quilômetro (ou R$ 2,638 para 100 quilômetros rodados), deságio de 52,03% em relação ao teto de R$ R$ 0,055.