Os advogados Walter Rapuano e Antonio Lenoar Martins, de Sorriso, enviaram nota, ao Só Notícias, criticando o Ministério Público, através do GAECO, por estarem "ferindo de morte as prerrogativas da advocacia". Eles apontam que "do jeito que o MP coloca, nós advogados figuramos como integrantes de uma organização criminosa, o que é um absurdo" e que "restará provado o "quão inverídicas, sem fundamentos, sem provas e oportunistas foram as acusações. Entrementes, nada apagará o prejuízo que esta ação impertinente do GAECO está trazendo para a imagem dos causídicos, que militam na advocacia há mais de 16 anos sem nunca terem sofrido acusações desta jaez, sem nunca terem sofrido qualquer punição disciplinar pela OAB".
Eles declaram que a promotoria, "tomando por verdadeiro unicamente o depoimento de Neimar Gilberto, preso por tráfico de drogas" resolveu acusá-los "de terem oferecido benefícios financeiros e materiais para o referido preso, no intuito de mudar seu depoimento em juízo, para beneficiar os vereadores Reinaldo de Freitas e José Itamar Marcondes. É de se esclarecer ainda que os advogados, agindo no exercício da profissão e na defesa técnica, entrevistaram o acusado Neimar Gilberto, para que tivessem a real dimensão dos fatos contidos em seu depoimento", esclarecem, acrescentando que foram iniciadas tratativas para que o advogado Lenoar fosse seu defensor, chegando até a assinar procuração para esta finalidade. "Entretanto, nunca houve qualquer promessa ou ameaça para que mudasse seu depoimento em juízo. Estes fatos foram, inclusive, devidamente esclarecidos pelos advogados e uma testemunha no inquérito policial, de forma a demonstrar que os advogados agiram nos estritos limites de suas prerrogativas previstas no Estatuto da OAB".
Os advogados também colocam que, "através de sua assessoria de imprensa, ferindo a lei e violando o sigilo processual do caso, o GAECO emitiu nota à imprensa, fornecendo detalhes do processo e nominando todos os que resolveram acusar, inclusive os citados advogados, dando a entender, criminosamente, que eles também fariam parte da dita organização criminosa e dos crimes ali relacionados. Todavia, nenhuma acusação há no processo nesse sentido".
Rapuano e Lenoar consideram a acusação " injusta, ilegal, violadora das prerrogativas advocatícias, inoportuna, desfundamentada, e tomarão todas as medidas cabíveis e previstas na legislação para provar que a única atitude que tomaram foi exercerem a profissão com ética e respeito aos limites da lei". Eles também alegam que as prerrogativas profissionais não foram respeitadas.
Esta manhã, conforme Só Notícias já informou, dois vereadores de Nova Ubiratã, Reinaldo de Freitas, conhecido por “Freitas”, e José Itamar Marcondes, o “Itamar” foram presos, esta manhã, na operação realizada pelo Ministério Público Estadual e Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) "acusados de chefiarem o tráfico de drogas no município", conforme acusa o MP. Os dois foram recambiados para Sorriso e continuam presos.
vereador Reinaldo Freitas disse, na delegacia em Sorriso, que "nunca se envolveu" com tráfico de drogas. "Tenho feito é arrumar internação para estas pessoas (dependentes químicos). Não tenho envolvimento nenhum". Freitas disse que pessoas presas em Ubiratã foram "lapidadas pela Polícia Militar para que eles incluissem meu nome e do vereador Itamar", acusa. Ele também acusou um sargento, um cabo e um soldado da PM de tentar incriminá-lo porque alega que os denunciou por condutas que estariam tendo em Nova Ubiratã de supostos abusos, "propinas, envolvendo tráfico, festas, tiros na avenida com pistola e policial fazendo cavalo de pau. Eu denunciei. Levei ao conhecimento da Secretaria de Segurança em Cuiabá", aponta.
O vereador José Itamar Marcondes também negou as acusações. "Há 9 meses vereador Freitas denunciou a propina contra alguns policiais militares. Depois que vereador denunciou, não tivemos mais paz. Teve carro me seguindo. Eles envolveram até o pescoço. Estamos aqui hoje (delegacia) para provar nossa inocência. Vamos provar porque não devemos. Eu estava saindo para trabalhar. Eu pegou às 5h e largo a meia noite", disse. "Nunca conversei com esse menino (que foi preso por envolvimento com drogas e que teria acusado os veradores). Tem alguém por trás, também. A verdade vai vir. Tenho certeza que Deus é maior e vai mostrar a realidade", afirmou. "A arma foi encontrada na minha casa. Não tenho porte e fui sincero", disse.
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O vereador Reinaldo Freitas disse que "nunca se envolveu" com tráfico de drogas. "Tenho feito é arrumar internação para estas pessoas (dependentes químicos). Não tenho envolvimento nenhum". Freitas disse que pessoas presas em Ubiratã foram "lapidadas pela Polícia Militar para que eles incluissem meu nome e do vereador Itamar", acusa. Ele também acusou um sargento, um cabo e um soldado da PM de tentar incriminá-lo porque alega que os denunciou por condutas que estariam tendo em Nova Ubiratã de supostos abusos, "propinas, envolvendo tráfico, festas, tiros na avenida com pistola e policial fazendo cavalo de pau. Eu denunciei. Levei ao conhecimento da Secretaria de Segurança em Cuiabá", aponta.
O vereador José Itamar Marcondes também negou as acusações. "Há 9 meses vereador Freitas denunciou a propina contra alguns policiais militares. Depois que vereador denunciou, não tivemos mais paz. Teve carro me seguindo. Eles envolveram até o pescoço. Estamos aqui hoje (delegacia) para provar nossa inocência. Vamos provar porque não devemos. Eu estava saindo para trabalhar. Eu pegou às 5h e largo a meia noite", disse. "Nunca conversei com esse menino (que foi preso por envolvimento com drogas e que teria acusado os veradores). Tem alguém por trás, também. A verdade vai vir. Tenho certeza que Deus é maior e vai mostrar a realidade", afirmou. "A arma foi encontrada na minha casa. Não tenho porte e fui sincero", disse.