Moradores do bairro Tessele Júnior, representantes da prefeitura, de uma indústria de alimentos e da Caixa Econômica Federal estiveram reunidos detalhando os critérios utilizados para que as famílias que já vivem nestas residências se tornem proprietárias. O gerente do banco, Maurício Costa, afirmou que será feita avaliação dos imóveis e definido o valor. “Estimamos que cada casa será vendida em torno de R$ 70 mil. Os critérios são de um financiamento normal, onde mais de 90% dos processos serão enquadrados como carta de crédito do FGTS. O interessado terá que ter a renda necessária, não pode ter restrição e poderá ser realizada composição familiar, juntando a renda do casal, por exemplo. O que precisa ficar claro é que não se trata do programa Minha Casa Minha Vida e sim um financiamento normal”, explicou.
A prefeitura atuará como intermediadora da negociação e, de acordo com a coordenadora de Convênios, Juliana Tirlone, o objetivo é orientar os trabalhadores sobre a documentação necessária para financiamento do imóvel. Os primeiros processos já foram analisados. O maior problema tem sido a restrição nos órgãos de proteção ao crédito. “Dos 157 processos analisados, 96 apresentaram algum tipo de restrição. Este impedimento não é nosso, mas sim das agências bancárias. Quem estiver com restrições junto ao SPC pode regularizar a situação e reapresentar a documentação novamente”, disse.
As residências foram construídas pela indústria de alimentos, em parceria com o poder público, para abrigar os funcionários. No entanto, com o passar dos anos, outras pessoas começaram a morar no bairro, onde há aproximadamente 1,5 mil casas e, nesta primeira etapa, serão colocadas à venda 250.
(Atualizada às 10:43h)