Professores municipal de Barra do Bugres estão em greve por tempo indetermindo. Eles cobram que o prefeito Júlio Florindo pague o restante do reajuste salarial cerca de 1,93%, que foi acordado com a categoria. De acordo com Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), o aumento foi de 8,32% e o gestor pagou até o momento, de forma parcelada, 6,39%.
A assessoria informou que a categoria deliberou pela paralisação na quarta-feira (18). Segundo o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), João Bosco Fernandes El Hage, o plano de carreira da categoria garante que o reajuste anual repassado pelo Ministério da Educação seja aplicado aos salários no mês seguinte à publicação do percentual.
"A categoria decidiu entrar em greve após não ver nenhuma resolução do problema. Temos uma reunião marcada para segunda-feira (22) e caso não haja nenhum entendimento a greve continua. Se a prefeitura tivesse pagado o reajuste corretamente não estaríamos discutindo essa questão", explicou o presidente.
Já os professores municipais de Confresa estão em estado de greve devido ao segundo corte de salários por causa de paralisação das atividades. A categoria poderá cruzar os braços novamente a partir do dia 27, quando terão uma audiência com o prefeito, com auxílio do Conselho de Consiliação.
A assessoria informou que ao receberem os salários neste mês os trabalhadores foram surpreendidos pelo corte de 15 dias, período em que a categoria entrou em greve para recorrer do primeiro corte salarial de 8 dias.
"Fomos ameaçados com o corte de ponto e apesar de estarmos nas escolas após a resolução do primeiro corte, a Prefeitura novamente desrespeita os profissionais com essa atitude. A greve pode ser retomada a qualquer momento e só estamos esperando essa audiência de conciliação para que possamos votar sobre o retorno da paralisação", afirma a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Lucimeire Lázara.