O comandante geral da Polícia Militar de Mato Grosso, Nerci Adriano Denardi, oficializou a exclusão do soldado M.S.L., lotado em Cuiabá, acusado de arrombar a cabine da torre de uma operadora de celular, na avenida Fernando Correa, para furtar materiais. No documento, ainda consta que ele foi flagrado com uma arma, sem porte para tê-la.
No auto de prisão em flagrante, o policial disse que havia parado no local do fato para fazer necessidades fisiológicas e que teria autorização dos trabalhadores. Sobre a arma, disse tê-la comprado de uma pessoa desconhecida.
Já nos autos do Conselho de Disciplina, consta que “tentou desacreditar a postura e compostura da guarnição de serviço que realizou sua prisão, naquela ocasião, contudo, sua caracterização […] o colocou na cena do crime, de acordo com a ligação telefônica feita ao CIOSP por um solicitante não identificado, o qual culminou com a detenção do disciplinado”. Consta que “naquela ligação foi relatado os dados do veículo Fiat Palio prata, dois elementos tentando arrombar o portão, sendo que a camisa de um era vermelha e o outro usava uma camisa preta com boné branco”.
No documento, consta que pela “posse de arma de fogo sem registro, o disciplinado cometeu crime e sobre sua alegação de que havia entrado na cabine da torre para fazer necessidades fisiológicas, esta não merece crédito, pois, tanto a guarnição que efetuou a sua prisão quanto os policiais militares que acompanharam a ocorrência em apoio aquela guarnição foram unânimes em afirmar que o local tinha características de arrombamento e que não tinha vestígios de fezes humanas pelo local”.
Os policiais de serviço que efetuaram a prisão “afirmaram ainda que ao chegarem no local, o disciplinado se passou por funcionário da empresa, dizendo que estava fazendo uma manutenção e que havia usado a máquina para serrar o cadeado, porque não estava com as chaves, na sequência, é que se identificou como PM”.