A Associação Nacional dos Membros do Ministério (Conamp) e a Associação Mato-grossense do Ministério Público emitiram, hoje, “Moção de Apoio” ao trabalho desenvolvido pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e à gestão do procurador-geral de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado. O documento foi assinado pela presidente da Conamp, Norma Angélica Reis Cardoso Cavalcanti, e pelo presidente da AMMP, Miguel Slhessarenko Júnior.
Na nota, os representantes das duas entidades associativas repudiam a forma de divulgação de notícia a respeito de cartas de crédito de alguns membros do Ministério Público com ilações indevidas de possível envolvimento de membros da instituição com investigados na Operação Ararath.
“Os fatos que recentemente vieram a público, com a deflagração da Operação Ararath, não podem desacreditar a seriedade e o trabalho realizados pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, que possui, ao todo, mais de uma centena de ações de improbidade, investigações e ações penais originárias apresentadas contra investigados na própria Operação Ararath”, diz a nota.
As duas entidades ressaltam, ainda, que não aceitam medidas constrangedoras que coloquem em dúvida a integridade e a retidão de toda a classe ou que possam importar em submissão da Instituição Ministério Público ao aparato policial e defendem a prerrogativa de investigação do membro pelo próprio Ministério Público, no cumprimento de sua Legislação Orgânica Nacional.
“As investigações conduzidas pelos membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso ocorrem com lisura, escorreita juridicidade, com a utilização dos instrumentos legais à sua disposição, observância de resoluções e determinações do Conselho Nacional do Ministério Público, em estrita observância da ordem constitucional”, acrescentaram.
Além da presidente da Conamp, Norma Angélica Reis Cardoso Cavalcanti, também estiveram em Cuiabá nesta quarta-feira o secretário-geral da entidade, Alexandre Magno, o primeiro vice-presidente, Nedens Ulisses e o tesoureiro, Marcelo Oliveira.