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Carta de indicações sobre colégio de magistratura será definida em MT

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Diretores-gerais de Escolas da Magistratura e Judicial estão definindo diretrizes para serem disseminadas em todo o país. O primeiro dia da XXXV reunião anual do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem) ocorreu, esta manhã, na Comarca de Sorriso. O encontro segue até amanhã, quando será divulgada carta contendo indicações sobre cursos de qualificação e profissionalização aos magistrados.
 
“Algumas escolas estão realizando parcerias com universidades para promover estudos acadêmicos e, assim, atender as exigências feitas pela Capes/MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). E cada escola está colocando sua experiência e os caminhos a serem traçados para obter autorização e reconhecimento dos órgãos competentes”, esclareceu o presidente da Escola da Magistratura do Estado de Mato Grosso (Esmagis), desembargador Paulo da Cunha.
 
O presidente da Emerj, desembargador Nagib Slaibi Filho, acrescentou lembrando que o objetivo do encontro é congregar para levantar informações e levar os direcionamentos aos magistrados. “Temos 17 mil juízes no país, sendo 14 mil estaduais e cuja diversidade de demandas é grande”.
 
“Essa integração e troca de experiências é importante para que possamos ampliar o leque de opções de cursos para os magistrados”, afirmou o juiz Marcelo Magalhães, que dirige a escola mineira e é diretor-presidente da Escola Nacional dos Magistrados e conselheiro da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
 
Em sua quarta visita a Mato Grosso, o presidente da Esmape, desembargador Fernando Cerqueira, ressaltou a importância do encontro que está sendo realizado junto com o I Seminário Sobre o Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso e Seus Reflexos no Sistema Judicial.
 
“Esse é um tema atual e importante para que aqueles que fazem o cronograma de cursos possam entender os setores para aprimorarmos o trabalho de formação e aperfeiçoamento, porque uma decisão judicial tem que ser justa e adequada ao caso, principalmente em se tratando de matéria econômica”, pontuou Cerqueira.
 

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