A Controladoria-Geral do Município está realizando uma auditoria nas unidades de saúde para fiscalizar os servidores que não estão cumprindo a carga horária de trabalho. A ação tem o objetivo de dar uma resposta direta à população em relação às constantes reclamações de falta de atendimento pela ausência de profissionais em policlínicas e postos de saúde. O controlador-geral do Município, Marcelo Bussiki, que participa pessoalmente da operação, afirmou que a fiscalização fornecerá dados necessários para a elaboração de um “raio x” da saúde. Ponderou ainda que, com a supervisão, os auditores poderão concluir se há falta de atendimento por descumprimento de assiduidade, ou mesmo por falta de instrumentos de trabalho para os profissionais.
“Essa fiscalização foi um pedido direto do prefeito, para que pudéssemos verificar a real situação do trabalho nas unidades de saúde. E com essa ação, que é simples, poderemos obter um resultado amplo sobre o caso e elaborar respostas rápidas para dar à população”, disse.
Além disso, as fiscalizações, segundo Bussiki, têm caráter pedagógico, uma vez que, cientes da realização da auditoria, os funcionários se atentarão a cumprir a carga horária, além de poderem também colaborar com a administração, apresentando suas sugestões e reclamações quanto às condições de trabalho.
“Quem não estiver cumprindo sua carga horária, ao ver que a administração está de olho, deverá se atentar a cumprir as regras. E também a população terá a tranqüilidade de saber que a Prefeitura de Cuiabá está coibindo irregularidades que possam estar sendo cometidas. A auditoria, acima de tudo, tem esse caráter pedagógico”, ponderou.
As fiscalizações ocorrerão principalmente nos locais focos de denúncias por parte da população. O trabalho será contínuo e o foco, primeiramente, será o setor da saúde. As unidades de saúde receberão visitas da equipe de auditoria da Controladoria-Geral do Município alternadamente, e as datas das visitas não serão divulgadas.
Os servidores municipais que tiverem baixa assiduidade serão notificados e poderão ter seus casos encaminhados para a Corregedoria, para que as medidas cabíveis, como suspensão de salários, rescisão de contratos e abertura de procedimento administrativo, por exemplo, sejam tomadas.