O prefeito Milton Toniazzo disse, hoje, ao Só Notícias, que uma equipe da Defesa Civil sobrevoou de helicóptero o município, ontem, verificando os pontos de alagamento e quedas de pontes como a da estrada da Coplaca, onde se encontra a maior produção agrícola do município; do assentamento Uru, grande centro de produtores de leite; Linha Paraná e Pé Frio. Vários bueiros também foram levados pelas fortes enxurradas, deixando também a comunidade da 8ª Agrovila parcialmente isolada.
O helicóptero deverá ficar por alguns dias no município dando suporte às comunidades que estão ilhadas, levando alimentos ou remédios. O prefeito ressaltou que o governo do Estado vai enviar mantimentos. “Isso ajuda, mas o que precisamos mesmo é dos recursos financeiros para reconstruir as pontes e deixar as estradas trafegáveis novamente”.
O sistema de distribuição de água potável foi reestabelecido na área urbana, após ser danificado devido as chuvas. Conforme Só Notícias já informou, as águas do rio Esperança, que fica próximo ao sistema de captação, subiram tanto que quase encobriram as bombas.
Toniazzo afirmou ainda que teve que adiar, novamente, o início do ano letivo no município. “Já tínhamos adiado para o dia 5 de março e agora adiamos para o dia 17. A maioria da nossa população vive na zona rural e, por enquanto, não há condições de fazer o transporte escolar”.
Pelo menos 14 pontes cederam ou ficaram submersas. Empresas do setor madeireiro tiveram pátios e instalações alagadas, assim como outras propriedades rurais. No ano passado, a cidade também enfrentou fortes tempestades, foi decretado estado de emergência, mas os recursos até hoje não chegaram. À época, seriam destinados R$ 3,6 milhões para Terra Nova do Norte. “A Defesa Civil nacional acatou, mas, até hoje não recebemos nada”, disse o gestor, que é vice-presidente da AMM.
(fotos: divulgação e assessoria)