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Trabalhador é diagnosticado com hantavirose em Lucas

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Um trabalhador da zona rural do município foi diagnosticado com Hantavirose. A doença é transmitida através da inalação do vírus, secreções e excreções (fezes, urina e saliva) do rato silvestre ou pelo contato da pele humana lesionada com o animal ou qualquer objeto infectado. Este é o primeiro caso da doença em toda a história de Lucas do Rio Verde.

De acordo com a supervisora da Vigilância em Saúde, Barbara Marconi, o paciente possui 31 anos e trabalha há seis meses em uma fazenda localizada próxima ao município de Itanhangá. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sorriso, desde domingo (09).

Também conhecida como Febre Hemorrágica com Síndrome Renal ou Febre do Songo, a Hantavirose é mais comum entre os moradores da área rural, principalmente entre os trabalhadores encarregados da limpeza de paióis, celeiros e galpões para o armazenamento de alimentos e ração.

Os principais sintomas da doença são febre, dores abdominais, falta de ar, náuseas e dor de cabeça intensa, que podem ser confundidos com outras doenças. A orientação, segundo a supervisora, é evitar automedicação e procurar a unidade de saúde.

Em 2013, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde, Mato Grosso registrou 19 casos de Hantavirose, sendo um confirmado em Nova Mutum. O relatório referente ao ano passado, com o número de óbitos, ainda não foi divulgado. No entanto, em 2012, o Estado registrou 14 casos da doença, com cinco óbitos.

Não existe vacina contra o Hantavírus. Evitar lugares fechados como galpões e depósitos, vedar o local impedindo a entrada do roedor e manter tudo limpo e organizado para que os grãos não fiquem espalhados no chão, atraindo os roedores, podem reduzir os riscos.

Outra orientação é utilizar sempre os equipamentos de segurança individual, acondicionar bem os alimentos a pelo menos 40 centímetros do chão e manter os recipientes de lixo sempre fechados.

A Hantavirose é uma infecção grave, que pode levar a morte em mais da metade dos casos. Não existe tratamento específico para a doença, a não ser medidas para o controle dos sintomas causados no organismo. Além da prevenção, o diagnóstico precoce é essencial para a cura.

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