Mais de 170 bombeiros, policiais civis e militares capacitados para o enfrentamento e combate à homofobia. Esse é o resultado do trabalho, do Grupo Estadual de Combate à Homofobia (Greco), em 2013. Ao longo do ano, o Greco promoveu encontros entre profissionais da segurança pública e membros das entidades de defesa da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT). Um deles foi o Seminário “Segurança Pública sem Homofobia”, que reuniu 60 policiais militares.
Outra capacitação realizada pelo Greco, em 2013, foi o Seminário de “Nivelamento de Informações sobre Homossexuais, Travestis e Transexuais para profissionais da Segurança Pública”. O evento contou com a participação de 96 servidores da Secretaria de Estado e Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros, Politec, Guarda Municipal, Conselhos de Segurança Pública, entre outros.
Ainda em 2013, mais de 20 profissionais foram capacitados para atuar durante a Parada da Diversidade Sexual, realizada em Cuiabá.
Além das capacitações presenciais, ainda foram oferecidos cursos de Ensino a Distância (EAD), pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Foram formados, 438 profissionais no curso de filosofia em direitos humanos aplicado a atuação policial e 60 no curso de segurança pública sem homofobia.
Para o secretário executivo do Grupo Estadual de Combate à Homofobia (Greco), Rodrigues de Amorim Souza, foi um importante avanço promover o controle e a maximização da eficiência dos órgãos de segurança no enfrentamento formas homofobias. Ele disse ainda que as capacitações dos agentes da segurança e membros das entidades de defesa da população LGBT irão continuar neste ano.
“Os resultados obtidos nesse primeiro biênio foram satisfatórios, porém muito ainda se tem por avançar até chegar numa segurança pública que atenda aos anseios da sociedade e que diminua os índices de criminalidade, criando uma sensação contínua de proteção, justiça, segurança e paz social a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”, disse Rodrigues.