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Sinop: Ager faz audiência e debate plano de saneamento; empresa explica critérios na tarifa de água

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A concessionária dos serviços de água e esgoto sanitário, Águas de Sinop, explicou, durante audiência pública, como funcionam os custos das tarifas aplicadas no município. A audiência, convocada pela Agência Reguladora (Ager), também serviu para revisar do plano setorial e discutir sobre políticas públicas de saneamento. “Tratou das alterações no contrato de concessão e quais serão os impactos nos custos produtivos. Acho que foi importante a participação popular, pois contribui nas melhorias da prestação de serviços”, afirmou, ao Só Notícias, o diretor da concessionária, Anselmo Leal.

A maioria dos questionamentos feitos pela população girou em torno do preço cobrado pela tarifa de água, que deve ser reajustado em 7,5% a partir do ano que vem. “Muita gente quis saber como chegamos ao valor atual. Explicamos, de maneira detalhada, que este ano repassamos o percentual de inflação e, adicionalmente, os custos da revisão extraordinária de energia elétrica, que subiram mais de 55% nos últimos 12 meses”, explicou.

De acordo com o diretor da empresa, ainda não é possível afirmar se a empresa solicitará um novo aumento na tarifa para os próximos meses. “Tudo depende da variação dos custos produtivos. Não imaginamos que haverá outro acréscimo de energia elétrica, como o que ocorreu este ano, mas a gente não pode prever. De qualquer forma, acho que esta questão (sobre o valor pago pelos consumidores) passa pela hidrometração. Percebemos que aqueles que não possuem o hidrômetro, não têm um consumo adequado”.

A audiência pública foi realizada na quinta-feira  à noite (17), no plenário da antiga câmara de vereadores, no centro.

Conforme Só Notícias já informou, a juíza Vandymara Zanolo, da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, concedeu liminar à Águas de Sinop, autorizando a cobrança do aumento de 7,554% na conta de água em Sinop. Ela acatou parcialmente recurso contra a decisão da primeira instância, que havia barrado o incremento total de 16,48%, considerando o reajuste normal a ser aplicado de acordo com o contrato e leis municipais, sob o acumulado do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado). Isso a partir do parecer jurídico solicitado pela presidência da AGER (Agência de Regulação) quanto ao pedido e reequilíbrio econômico financeiro do contrato.

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