A escola estadual Professora Arlete Maria da Silva, no bairro Asa Bela, em Várzea Grande, passará pela primeira grande reforma após 25 anos de fundação. O processo licitatório foi iniciado em novembro e prevê um investimento de R$ 1,2 milhão. A melhoria estrutural dessa e de outras unidades da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá compõem o eixo “Educar para transformar e emancipar o cidadão” do governo.
A reforma geral irá transformar a qualidade do ensino ofertado pela unidade escolar que atende 800 estudantes nos três períodos. De manhã e à tarde estudam os alunos do ensino fundamental, à noite estão matriculados os alunos do ensino médio regular e educação de jovens e adultos.
A diretora Elisangela Matos de Oliveira conta que a estrutura da escola está muito comprometida pelo tempo de uso, sem a devida manutenção. O piso de várias partes da escola está quebrado. Outra situação grave que será sanada com o investimento são as instalações elétricas.
Hoje, os condicionadores de ar estão instalados de forma precária e existem salas sem o aparelho por não possuírem corrente elétrica adequada. “Estou há quinze anos na escola e, desde então, temos a promessa de reforma, que agora começa a se concretizar”.
A licitação ainda prevê novos banheiros e a reforma, ampliação e cobertura da quadra de esportes. Sendo que o destaque dos estudantes na prática esportiva foi o que tornou a escola referência naquela região.
Entre as conquistas desse ano estão o 2º lugar no Campeonato Estadual de Voleibol pelas alunas da faixa etária de 13 anos. Outros estudantes também foram premiados nos jogos escolares de Várzea Grande em duas modalidades treinadas na unidade escolar, futsal e atletismo.
No intuito de tentar solucionar o problema da quadra e ampliar a prática esportiva, a comunidade escolar realizou uma campanha de arrecadação e construiu uma nova quadra, há quase um ano. Contudo, o dinheiro não foi suficiente para fazer a cobertura no novo espaço.
A professora de língua portuguesa, Ocilene Célia da Silva Oliveira, começou a lecionar na escola pouco depois da inauguração da unidade escolar, há 23 anos. A educadora conta que em todo esse período ela viu apenas uma obra de reforma. “Há pouco mais de quatro anos trocaram o telhado, porque já estava chovendo dentro das salas de aula por conta da quantidade de goteiras”.