PUBLICIDADE

Controle recomenda que Ager Sinop rescinda ‘contratos desnecessários’; gastos passam de R$ 200 mil

PUBLICIDADE

A Unidade de Controle Interno da prefeitura recomendou à Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados (Ager) de Sinop que sejam rescindidos três contratos com empresas de prestação de serviços “a fim de otimizar os recursos públicos”. No total, os gastos totalizam mais de R$ 219 mil, em dois contratos com 12 meses de vigência e o terceiro válido por sete meses. Todas as licitações foram na modalidade “carta convite”.

O primeiro contrato questionado é para prestação de serviços de acompanhamento dos procedimentos internos e decisões de cunho técnico, administrativo e operacional, além de monitoramento e auxílio das ações desenvolvidas e apontamento das incorreções. Pela execução, a Ager paga R$ 6 mil mensais para uma empresa sediada em Cuiabá. O contrato vale por 12 meses. Para os controladores, o próprio órgão (controle interno) pode auxiliar a agência. “Que seja rescindido e solicitado auxílio sempre que necessário”.

Outro contrato questionado é firmado com um contador para prestação de serviços de assessoria. No entendimento da Unidade de Controle Interno, há um servidor ocupante do mesmo cargo que servia ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sinop (SAAES) e que está disponível. Além disso, os controladores apontaram que os trabalhos da Ager não demandam período integral, desta forma, o servidor poderia “ser melhor aproveitado”, dividindo suas tarefas entre a agência e outro setor da prefeitura. Atualmente, a Ager paga R$ 6,1 mil mensais para o profissional.

O contrato firmado por R$ 10,5 mil com uma cooperativa sediada em Sorriso, com prazo de vigência de sete meses, também foi questionado. Neste caso, a contratação é por serviços de execução na área de atividades de natureza administrativa, como análises, controles, atualizações de informações e interface com outras áreas funcionais. Os controladores ressaltaram, no entanto, que o a finalidade da licitação foi apenas contratar uma servidora, que desempenha funções administrativas, além de responder pela tesouraria do órgão.

Na recomendação, é destacado que as atribuições desempenhadas pela contratada são serviços de um assistente administrativo, que, “atualmente acarreta aos cofres públicos municipais o custo médio mensal de R$ 2 mil aproximadamente – já incluídos os encargos. Resta evidente que os valores atualmente pagos para a cooperativa para a contratação da servidora são bastante discrepantes com os valores de mercado”.

A Controladoria ainda recomendou à Ager adequar o valor de um contrato de R$ 7,6 mil para prestação de serviços de assessoria jurídica. Segundo apontado, atualmente um assessor jurídico custa R$ 6,7 mil para a prefeitura, considerando salário e encargos, enquanto que a contratada recebe 15% a mais deste valor. Os controladores também sugeriram a possibilidade de contratar um profissional para trabalhar apenas 20 horas semanais, ao invés de 40, como é atualmente.

A Ager tem 20 dias para se adequar às recomendações.

Outro lado
Só Notícias entrou em contato com o diretor da Ager, Juventino Silva, que informou que não poderia comentar o assunto, pois estava em uma reunião.
 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Duas serpentes são capturadas pelos bombeiros em Alta Floresta

A cobra parelheira (Philodryas patagoniensis), também conhecida popularmente como...
PUBLICIDADE