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Cuiabá: técnicos discutem reestruturação da rede de proteção à vitimas de violência

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A Secretaria de Saúde de Cuiabá e parceiros realizam, na segunda-feira (30), das 8h às 17h, na Casa dos Conselhos Municipais, uma Oficina Temática para a construção e validação do Fluxo Intersetorial de Atendimento a Pessoas em Situação de Violência.  O evento terá como foco crianças, adolescentes, mulheres, idosos e população LGBT.

A técnica da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Josiane Rodrigues, explicou que durante a oficina representantes das várias instituições estarão discutindo a construção do fluxo de atendimento às pessoas em situação de violência no município em especial dentro desses segmentos.

“A parceira com outras áreas é importante porque somente a saúde não seria suficiente para atender a demanda existente em Cuiabá e, cada uma das instituições e órgãos que fazem parte desse  processo possui mecanismos próprios para auxiliar  a rede de atenção e proteção às vítimas, cada um dentro de suas especificidades”.

Em relação à Saúde, além de atende e notificar os casos de violência, os profissionais têm a obrigação de  encaminhar as vitimas (crianças, adolescentes, mulheres, idosos e população LGBT), para essas outras áreas. “Por isso nos reunimos com as diferentes instituições e órgãos para, juntos, reestruturarmos a rede de atenção e proteção municipal, desde o momento em que a vítima entra na rede.  Nosso objetivo é diminuir o percurso crítico de perambulação até encontrar um atendimento integral”, explicou Josiane.

Quando a vítima é mulher, por exemplo, o tratamento deve ser diferenciado, já que ela é considerada um ser autônomo e, portanto, deve ser orientada a denunciar o fato ou procurar auxílio.

A técnica conta que a Secretaria de Saúde de Cuiabá já vem discutindo internamente a construção desse fluxo, ou seja, do episódio da violência até a sua notificação. “Agora, com esta oficina, estamos trabalhando na construção do fluxo posterior. Precisamos desse olhar especializado dentro da nossa rede, a fim de que ela esteja articulada e preparada para atender a  multiplicidade  das necessidades que as pessoas em situação de violência apresentam”.

Josiane explicou também que durante os últimos cinco meses, o grupo gestor vem realizando várias reuniões com foco nas notificações dos casos de violência, principalmente nas formas física, psicológica e sexual.

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