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Principal aeroporto de Mato Grosso pode ser privatizado

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O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, confirma a possibilidade de o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ser incluído na lista de terminais que serão concedidos à iniciativa privada. O governo federal prevê a liberação, em breve, de estudos preliminares para o lançamento da Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) para a privatização. A informação é do senador Wellington Fagundes (PR), após audiência pública da Comissão de Infraestrutura, no Senado Federal, na segunda-feira (16) para tratar do Plano Nacional de Logística de Transporte do governo federal.

“O aeroporto Marechal Rondon atendeu em 2014, cerca de 4 milhões de passageiros, mas segue em condição precária, a cada ano se mantendo como pior do país. Esta situação só será resolvida por meio da privatização”, argumenta o senador. Mediante esta premissa, o ministro Padilha afirmou que o objetivo da pasta é a implantação de um terminal aeroportuário para funcionar adequadamente por no mínimo 50 anos.

Existe também a previsão de construção de uma 2ª pista de pouso e implantação de um amplo terminal de cargas. Padilha declarou que o processo de concessão do aeroporto não se limita à conclusão das obras, emper-radas desde o Mundial de Futebol de 2014.

O senador insistiu também na adequação do aeroporto para o recebimento de voos internacionais, com logística que integre de forma imediata os países da América Latina. “O terminal aeroportuário pode ser transformado em “hub”, ou seja, um centro de conexão para atender o mercado de passageiros do Mercosul”. Quanto a isso, Padilha afirmou que é uma decisão tomada.

O terminal aeroportuário de Rondonópolis foi outro assunto tratado entre os senadores da Comissão de Infraestrutura com o ministro da Secretaria de Aviação Civil. O questionamento de Wellington é sobre a possível manobra do governo do Estado em transferir as obras financiadas pelo BNDES para o Programa de Aviação Regional, do governo federal. “Se isso acontecer, vai paralisar uma obra que já está em andamento. Ainda mais que o governo do Estado já possui recursos disponíveis para o término das benfeitorias e não precisa esperar os recursos do governo federal, por meio do PAR, para finalizar a obra. Temos que fazer o que for necessário, dentro daquilo que foi previsto pelo governo do Estado”.

Em Mato Grosso estão previstos a ampliação e construção de nove aeroportos (Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Juara, Rondonópolis, São Félix do Araguaia, Sinop, Tangará da Serra e Vila Rica). “O programa é para fazer um novo Brasil. Mesmo com a crise econômica, a aviação tem crescido muito, e o potencial do país é grandioso nesse setor”, disse Padilha.

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