A Pesquisa CNT de Rodovias revela que 43,8% dos 4.640 km das 17 vias federais e estaduais pavimentadas analisadas apresentam desgaste. É a principal “falha” apontada correspondendo a 2.035 km. Trinca na malha e remendos respondem por 996 km (21,5%). Já afundamentos, ondulações e buracos existem em 176 km (3,8%). O pavimento completamente destruído soma 7 km (0,2%). Por outro lado, em perfeito estado há 1.426 km (30,7%).
Apesar das condições das rodovias a sinalização de modo geral é regular. Em relação a condição da faixa central, em 2.553 km está visível, 1.675 km desgastada e 412 inexistente. Nas laterais estão visíveis em 2.144 km, desgastadas em 1.699 km e inexistentes em 797. Placas com limite de velocidade estão em 3.515 km, mas não existem nos outros 1.125.
Ainda sobre a sinalização, a pesquisa mostra as placas estão visíveis em 3.800 km, desgastadas em 393 km e totalmente ilegíveis em 70 km, dos 4.263 km analisados nesse contexto. As de indicação também estão presentes em 3.914 km, mas não nos 726 restantes.
Conforme Só Notícias já informou, da malha total analisada, a pesquisa constatou que 1.845 km possuem adequadas condições de segurança e desempenho, sendo classificados como ótimo (445 km) ou bom (1.400 km) no Estado Geral, representando juntos 39,7% do total. Já os demais 4.295 km (60,3%) apresentaram algum tipo de deficiência e foram considerados regular (1.700 km), ruim (810 km) ou péssimo (285 km).
A entidade destacou que o principal objetivo da é contribuir com o transportador rodoviário do Brasil, apontando as deficiências e as necessidades de melhoria da infraestrutura das rodovias por meio de avaliação dessas características – pavimento, sinalização e geometria da via.