Um policial militar, que preferiu não se identificar, afirmou que pelo menos 300 armas de uso pessoal, de diversos modelos e calibres, estão retidas na sede do Comando da Polícia Militar, em Cuiabá, há mais de um ano. Ao Só Notícias, ele disse ter comprado uma pistola calibre 740 por R$ 1,5 mil mas necessita do porte para utilizá-la. O documento deveria ser fornecido pela própria instituição.
No entanto, ao cobrar a liberação do porte, o setor responsável alega que falta o papel específico para imprimir o documento, não há uma previsão de quando chega e nem quando poderá liberar o documento. Em Sinop, 30 policiais estariam nesta situação.
“Antes, a liberação desse registro, para usarmos e transportarmos a arma, era feita pela Polícia Federal. Entretanto, o Estado assumiu essa responsabilidade, mas o departamento responsável pelo registro sempre diz que não previsão para as entregas por falta de papel”.
O major da Polícia Militar, Marco Antônio, do setor responsável pela liberação dos registros, informou, ao Só Noticias, que existem procedimentos na legislação e diversos trâmites legais para se ter o registro. “Estes documentos são confeccionados com papel moeda. Já fizemos uma licitação e a empresa (não informada) nos pediu um prazo para entregar os papeis. Os documentos já estão em fase de aquisição. Em breve os militares serão convocados para retirar suas armas”, disse o major, ao informar que este é um assunto administrativo que já está sendo resolvido.