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Mulheres representam 10% do efetivo da Polícia Militar em MT

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Da reserva ou recém-formada, a mulher policial militar tem uma força única, tendo sua vida pautada em prol da segurança pública do Estado. Em razão de tamanha importância social e representatividade institucional foi instituído, por meio da Lei nº 9.964/2013, todo dia 20 de outubro ‘Dia da Mulher Policial Militar’. Atualmente, são 604 policiais, que representam um percentual de 10% do efetivo da Polícia Militar.

Mas com a Lei nº 529, aprovada ano passado, esse percentual passará para 20%, fazendo com que, a partir do próximo concurso público, a presença feminina servindo à instituição seja ainda maior.

Considerada como uma das precursoras na carreira da mulher policial militar em Mato Grosso, a coronel Lilian Tereza Vieira de Lima conta que a corporação acompanhou uma tendência que houve na década de 80, de inclusão de mulheres nas Forças Armadas (Marinha, Aeronáutica, exceto Exército, naquela época) e das Forças Auxiliares (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros). “Era um cenário visto em todo o Brasil, que começou pelo Distrito Federal, depois veio o Rio de Janeiro e outros estados e Mato Grosso não podia ficar de fora”, conta Lilian, aposentada desde 2010, ao relembrar um pouco sobre a sua trajetória na instituição.

Uma tendência seguida até hoje por várias mulheres que veêm nas forças auxiliares a realização de um sonho profissional. Como a soldado Tatieli Leite, do Espírito Santo. Recém-formada, ela conta que tornar-se policial era um sonho que tinha desde muito jovem. “Foi uma luta, passamos por muitos desafios e hoje me sinto preparada para prestar um bom trabalho e servir a sociedade”, diz.

A coordenadora de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PM, tenente-coronel Rosalina Gomes de Pinho, destaca a evolução da mulher junto à instituição, mas que novos avanços devem ser conquistados. “Nota-se uma grande evolução da mulher policial militar dentro da instituição. Agora, se formos pensar no futuro vemos ainda muitas barreiras a serem vencidas, porém, possíveis de serem quebradas”.

Uma dessas barreiras já vencidas foi a chegada de mais uma mulher na função de comandante regional. Sob o comando da coronel Ridalva Reis Souza, a regional de Peixoto de Azevedo é a segunda a ser comandada por uma policial ao longo da trajetória da mulher dentro da instituição. A primeira foi a coronel Lilian, em Rondonópolis, entre 2003 e 2004. “Hoje temos mulheres que pilotam helicóptero, opera um fuzil, treina nossos cães, instruem curso de moticiclista, comandando batalhão especializado. Enfim, são mulheres exemplos de conquistas e sabemos que muito ainda está por vir”, afirma Ridalva.

Para a coronel, no atual comando as mulheres têm tido maior reconhecimento profissional. “O momento é de oportunidade e de valorização, exemplo disso, foi a minha promoção e designação tendo o Governo do Estado olhado para nossa instituição e vislumbrado a necessidade de termos mulheres oficiais no último posto da carreira Policial Militar. Sem sombra de dúvidas, é uma forma de reconhecimento e valorização da mulher policial”, enfatiza a coronel.

O comandante-geral da PM, coronel Zaqueu Barbosa, destaca que todas essas conquistas ainda são pouco, diante de tanto que ainda há para conquistar. “Pois tenho certeza da capacidade que todas possuem, nas mais diferentes formas de atuação e conduta, seja na área administrativa seja na operacional. Você mulher policial militar, dedicada, empenhada, focada, compromissada com esta instituição faz parte da história da nossa Gloriosa. Pois a sua presença e o seu trabalho diário contribuíram para com o crescimento e fortalecimento da nossa instituição”.

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