Condenado a 12 anos e 2 meses prisão por tráfico drogas e associação, posse ilegal de arma, munições e explosivos, em março deste ano, o homem de 26 anos recorreu ao Tribunal de Justiça para ter a pena diminuída. A relatoria é do próprio presidente da corte, desembargador Paulo da Cunha, que já recebeu informações relativas, da Primeira Vara Criminal. Embora a conduta não seja apurada nestes autos, a juíza Débora Roberta Pain Caldas havia negado revogação da prisão preventiva dele em março, por ser suspeito de ter ateado fogo em seis ônibus. A denúncia relativa a esse fato que tramita em aparte, ainda não foi recebida.
Os seis ônibus foram queimados em agosto do ano passado, no terminal rodoviário, que fica na avenida das Itaúbas, próximo à Catedral. A polícia chegou até o homem a partir das investigações sobre a autoria, poucos dias depois, no bairro Boa Esperança. Ele foi identificado a partir das imagens de segurança do posto de combustível em que teria comprado a gasolina. Na ocasião foram apreendidos cerca de três quilos de maconha, quatro quilos de pasta base de cocaína, quatro bananas de dinamite, dois revólveres calibre 38, além de várias munições de diversos calibres. Outro rapaz, 23 anos, encontrado também na residência, foi condenado a mesma pena do primeiro e recorre. Contudo, não foi comprado envolvimento dele no ataque aos ônibus.
Segundo a polícia, presos do presídio Osvaldo Florentino Leite afirmaram que o ataque aos ônibus aconteceu a mando deles, descontentes com sanções. À época 8 foram transferidos a Cuiabá por suspeita de envolvimento. O homem preso afirmou que a intenção era “apenas” queimar um, mas o fogo acabou se espalhando.
(fotos: Só Notícias/arquivo)