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Defesa Civil de MT pede colaboração da imprensa para orientar população sobre desastres

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No ano passado, 46 municípios de Mato Grosso decretaram situação de emergência, em decorrência do período de chuvas e nenhuma dessas cidades foi tema de reportagem na mídia nacional. Situação oposta ocorre atualmente no estado do Rio Grande do Sul. Devido à cheia do rio Guaíba, cinco municípios decretaram situação de emergência e, por isso, diariamente, os veículos de comunicação de abrangência nacional divulgam as perdas causadas pelos alagamentos.

Para a Superintendência de Proteção e Defesa Civil de Mato Grosso a divulgação jornalística necessita ser colocada em discussão junto à mídia estadual. O órgão, que atua em ações de prevenção, socorro, assistenciais e reconstrutivas realizou, esta manhã, na sede instalada na Arena Pantanal, um encontro com os profissionais da imprensa.

A proposta do encontro foi a de reforçar junto aos jornalistas a importância do apoio deles na divulgação de ações adotadas pelo órgão e também na orientação à população de qual atitude precisa adotar para sanar ou atenuar os danos dos desastres, sejam eles causados ou não pela natureza. “Moramos em um Estado abençoado por não termos mortes por deslizamento, como o Rio de Janeiro, ou terremotos de grandes proporções como ocorrem no Japão. Mas isso não significa que não temos desastres. Todos os anos Mato Grosso registra prejuízos e transtornos causados pelas chuvas e pelas queimadas”, comenta o bombeiro e superintendente da Defesa Civil, Abadio José da Cunha Júnior.

Para ele, envolver toda a sociedade em torno do problema é a solução para ajudar a minimizar os danos combatidos pela Defesa Civil. “E para isso precisamos da ajuda da imprensa, que ajuda a disseminar junto os órgãos públicos a necessidade de envio emergencial de recursos e ainda reforça na sociedade a necessidade de engajamento e apoio”, acrescenta Cunha Júnior.

Entre os prejuízos bastante comuns em Mato Grosso apontados pela Defesa Civil estão aqueles causados por ventanias, como a que ocorreu em Cáceres no final do mês passado, que destelhou casas e prédios públicos, e a forte chuva que atingiu a cidade de Jauru, na mesma época, em que 30 famílias que moravam perto de córregos ficaram desalojadas. “Cuiabá tem mais de 50 córregos que cortam o perímetro urbano e há milhares de pessoas morando perto deles. E compete a todos, poder público e sociedade, se preparar para evitar o pior”, comenta o representante da Defesa Civil.

A forma para isso, segundo Cunha Júnior, é a sociedade adotar medidas preventivas, como cuidar do descarte do lixo e evitando colocar fogo em terrenos baldios ou em grandes áreas, como fazendas a matas. Aproveitando a presença de jornalistas, o superintendente da Defesa Civil defendeu a necessidade de cada município ter no quadro funcional integrantes da Defesa Civil. “Dos 141 municípios, 96 deles têm Defesa Civil instaladas, mas desse percentual, muitas criam o órgão por decreto e não nomeiam servidores, e quando há desastre, o estado acaba tendo de atuar porque órgão local está inoperante”.

Segundo o superintendente, muitos prefeitos não seguem a lei federal nº 12.608, que obriga todas as prefeituras a ter implantada uma unidade de Defesa Civil. “Isso acaba atrapalhando a própria administração municipal, porque por não mapearem as áreas de risco, e assim captarem recursos para sanar o problema, elas acabam tendo de lidar com o problema após ele ter sido criado, e daí os transtornos são bem maiores”.

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