A juíza da Terceira Vara da Comarca de Colíder (160 quilômetros de Sinop), Giselda Regina Sobreira de Oliveira Andrade, aceitou denúncia do Ministério Público Estadual contra 22 pessoas acusadas de integrarem uma quadrilha especializada na explosão de caixas eletrônicos na região. Quatro foram presos em agosto, em Colíder, Sinop e Peixoto de Azevedo. Ela considerou que “materialidade e indícios de autoria são demonstrados pelos documentos carreados aos autos do inquérito policial”.
Na análise dos autos, a magistrada destacou ter constatado o modo de agir da suposta organização criminosa, frisando depósitos bancários com envelopes vazios e também na modalidade “Novo Cangaço”, com o uso de explosivos. Ela também destacou que a partir de imagens de segurança do Banco do Brasil e também da Caixa Econômica Federal na cidade, pode notar que há fortes indícios da participação do mesmos denunciados pelo Ministério Público Estadual.
Em 2 de janeiro deste ano, uma dinamite ficou cravada em um terminal eletrônico da Caixa, alvo de criminosos durante a madrugada. Imagens do circuito interno de segurança mostraram dois homens com capacetes entrando e colocando os explosivos em dois caixas eletrônicos. No entanto, apenas uma das dinamites detonou. Eles conseguiram levar o dinheiro que estava neste equipamento (valor ainda não contabilizado). Algumas notas de R$ 100 ficaram espalhadas pelo chão. A Polícia Militar informou à época, que eles fugiram em uma motocicleta (marca e modelo não confirmados).
No dia 31 de dezembro do ano passado, dois homens quebraram a porta de vidro do Banco do Brasil e danificaram a saída do dinheiro de um caixa eletrônico, também durante a madrugada. A Polícia Militar informou à época que nada chegou a ser levado e acrescentou acreditar que tenham usado uma barra ferro ou material semelhante na ação.