Depois de ser interditado parcialmente no ano passado por apresentar problemas estruturais e de equipamento, o MT Hemocentro passa a ser referência no país no segmento este ano. A informação foi apresentada pela equipe do Ministério da Saúde, durante a apresentação da conclusão do Plano Diretor de Sangue Estadual, esta manhã, no auditório do Hotel Slaviero, em Cuiabá.
A coordenadora de Sangue e Hemoderivados do ministério, Márcia Amaral, contextualizou todo o processo de resgate do MT Hemocentro em pouco tempo e parabenizou todos os envolvidos no processo. Ela destacou que o feito é visto por outros estados como um belo exemplo a ser seguido. “Mato Grosso está de parabéns pelo belo trabalho que vem sendo desenvolvido”, disse. Marcia Amaral ainda destacou que o Plano Diretor de Sangue Estadual, construído ao longo de três meses e apresentado na ocasião pelos profissionais da Hemorrede, é exemplo de dedicação e qualidade técnica.
O professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, Luís Eugênio Portela de Souza, explica que o mesmo trabalho desenvolvido em Mato Grosso foi feito em Roraima, Bahia e está começando na Paraíba. “É evidente que o estado superou e se tornou referência. Durante o período de orientação dos docentes e facilitadores o envolvimento dos profissionais no curso que faz parte do programa federal, Planeja Sangue no MS, foi de suma importância”, disse ele.
Todo o processo foi realizado em três etapas presenciais e duas intermediárias, ministradas na modalidade ensino a distância (EAD). O Plano será encaminhado para aprovação dos gestores, Conselho Estadual de Saúde e Câmara Temática do Sangue.
A diretora do MT Hemocentro, Elianne Maria Ferreira Curvo, explica que o resultado do Plano Diretor de Sangue Estadual irá fortalecer a gestão dos sistemas estaduais de sangue, além de atender profissionais com atuação no Sistema Único de Saúde nas áreas de gestão e assistência da saúde. “O trabalho foi feito, por meio de metodologias e raciocínio lógico no planejamento nas determinadas áreas”, disse. Para Elianne, o reconhecimento do trabalho é resultado de um esforço coletivo, caso contrário não seria possível.