Servidores em greve do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), dos Correios, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fazem um ato unificado, esta manhã, na praça da República, em Cuiabá. Eles pretendem chamar a atenção para a necessidade de negociação de suas pautas, que incluem a reversão dos cortes de recursos destinados à educação, saúde e assistência à população.
Para os servidores, há alternativas para sair da crise sem que os trabalhadores sejam prejudicados. Algumas delas são realizar auditoria da dívida pública; por fim às renúncias fiscais e tributar grandes fortunas. Algumas categorias já estão em greve há quase quatro meses. O governo iniciou negociação tímida, mas os servidores entendem que os anúncios do dia 14 deste mês são retrocessos da negociação.
Segundo o sindicato destas categorias, a dívida pública tem consumido mais de 45% do orçamento do governo, enquanto áreas como educação (3,73%) e saúde (3,98%) contam com recursos ínfimos e são as que mais sofrem com os cortes de recursos.
Os servidores lutam por reajuste linear de 27,3% dos salários em apenas uma parcela, enquanto o governo fez a proposta de 21% divididos em quatro anos. Estabelecimento de data-base para 1º de maio; isonomia de benefícios (auxílio-alimentação, auxílio-saúde, etc) com os outros poderes e com os servidores do TCU; não ao projeto de lei que trata sobre as terceirizações e que retira direito dos trabalhadores; extinção do fator previdenciário, entre outros.