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Consórcio do VLT diz que não teme quebra de contrato

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Consórcio responsável pela execução das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande não acredita em rompimento do contrato de obras por parte do Governo de Mato Grosso, uma vez que a ação traria mais prejuízos ao erário. O Estado vai contratar uma empresa de auditoria por até R$ 4,3 milhões, para apontar saídas para as obras do modal que podem chegar a R$ 2,2 bilhões. O estudo deve ser apresentado em quatro meses e pode por fim no contrato com as empresas.

Um dos diretores do Consórcio VLT, Luiz Dario Milani, afirma que não acredita no rompimento do contrato e que as empresas que têm interesse em terminar a obra, estão tentando de todas as formas uma negociação com o executivo estadual e isso pode incluir até mesmo uma redução no escopo dos serviços a serem entregues. “A alternativa mais célere é um acordo, talvez com redução de escopo para concluir e entregar o modal com menor atraso e sem parar o processo”.

Quanto a um cenário de possível rompimento, Milani revela que o interesse das empresas em uma Parceria Público Privado (PPP), por exemplo, dependeria de uma série de questões dispostas em um edital. “É uma resposta que depende das condições de uma eventual nova licitação”.

Segundo o executivo, o valor inicial para as obras é de R$ 1,4 bilhões, mas está previsto também em contrato os reajustes e variação cambial. Com os reajustes pedidos pelas empresas o modal pode ficar até 57% mais caro, chegando a R$ 2,2 bilhões. Esse valor é de reajustes calculados até agosto desse ano, o que significa que com a suspensão dos contratos por mais quatro meses, poderá ser ainda maior. O Consórcio revelou ainda que caso a justiça determine que as obras sejam concluídas pelo valor inicial de contrato, será iniciada uma batalha judicial.

Quebra de contrato – Milani afirmou ainda que o Consórcio VLT não quebrou contrato com o Estado, uma vez que não foram as empresas que deram causas aos atrasos de obra. “O atraso foi resultado do não cumprimento de cronograma de desapropriação por parte do Estado, além do atraso em pagamentos”.

Quanto a não realização de terceiros turnos em obras, previstos no contrato, explica que não haviam frentes de trabalho para isso. “Não tivemos frentes abertas de obras para realizar isso. As desapropriações não andaram, pagamentos não foram feitos, não havia em que ser colocado terceiro turno”.

O diretor afirmou ainda que não concorda com as afirmações do governo de que as empresas deverão arcar com os valores da contratação da empresa para auditoria e também dos valores para a realização da readequações e revitalização dos canteiros do VLT.

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