O Comandante Geral da Polícia Militar em Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa, demitiu mais dois soldados em portarias publicadas hoje. Um deles, que era vigilante na fronteira com a Bolívia, é acusado de cobrar propina de sacoleiros e lojistas para permitir a passagem de produtos adquiridos no país vizinho sem a cobrança dos devidos impostos. Ele estava nas fileiras há cerca de 25 anos.
Na publicação, a transgressão foi considerada grave. “Por outro lado, existem circunstâncias agravantes: prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões, conluio de duas ou mais pessoas, ser praticada a transgressão durante a execução de serviço, ser cometida a falta na presença de subordinado, ter abusado o agressor de sua autoridade hierárquica, ser praticada a transgressão com premeditação”.
Outro policial que era lotado Comando Regional II, em Várzea Grande, também foi excluído. Ele é acusado de em 2009, ter extraviado a habilitação de um condutor em auto de infração que estava sob responsabilidade da administração do Comando, culminando com o não envio de documentos ao Departamento Estadual de Trânsito.
A ação também foi considerada grave, sendo destacado que infringiu diretrizes do regimento com agravantes, a partir dos documentos acostados na sindicância que foi aberta.
Conforme Só Notícias já informou, o comandante, em uma das últimas publicações determinou a exclusão das fileiras de um cabo, 47 anos, lotado em Guarantã do Norte (240 quilômetros de Sinop). Ele é acusado de atirar contra a médica Valéria Lemelle Xavier, em setembro de 2012, na Unidade de Saúde Santa Maria. Na portaria divulgada consta que outra mulher também acabou sendo ferida.