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Suposta compra de terras indígenas no Nortão por grupos estrangeiros é investigada

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O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil público para apurar se terras localizadas no Parque Indígena Panará, em Guarantã do Norte (250 quilômetros de Sinop) estão sendo adquiridas por grupos asiáticos. De acordo com a portaria de instauração do procedimento, outras irregularidades, como aquisições ilegais de madeiras e serrarias pelos estrangeiros também podem estar ocorrendo na região.

O procurador responsável pelo inquérito, Ígor Miranda da Silva, já determinou que a sede regional da Fundação Nacional do Índio (FUNA) seja notificada e apresente relatório sobre as fiscalizações empreendidas para coibir a prática das ilegalidades denunciadas e quais ações fiscalizatórias foram tomadas. O prazo estipulado é de 20 dias. O MPF aguarda resposta também do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA).

As investigações tiveram início em Cuiabá, pela procuradora Bianca Britto de Araújo, que declinou parcialmente da atribuição e determinou que fossem enviadas cópias às procuradorias de cada região. Em Sinop, é apurada somente a denúncia sobre as irregularidades em Guarantã. Porém, há suspeita de irregularidades em áreas indígenas em Brasnorte, Pontes e Lacerda, Aripuanã, Cotriguaçu, Juína, Campo Novo do Parecis, Vila Bela da Santíssima Trindade, Comodoro, São José do Rio Claro e São Felix do Araguaia. 

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