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Produtores de Sinop são entrevistados por jornal nacional em série sobre a BR-163

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O Jornal da Band vem exibindo, desde terça-feira (18), uma série especial de reportagens intitulada “BR-163 – Aventura na Estrada Esquecida”, sobre o trecho de 1,7 mil quilômetros entre Cuiabá e Santarém (PA), considerado o mais problemático da rodovia, que atravessa seis estados. A série tem cinco capítulos e será exibida até sábado, a partir das 19h20 (horário de Brasília).

Entre as histórias apresentadas, a série vai destacar a saga dos agricultores pioneiros de Mato Grosso que, “atraídos pelos apelos das autoridades, acreditaram no sonho da terra prometida – mas encontraram uma realidade muito diferente. Com poucos recursos, sem apoio, tiveram que inventar novos jeitos de sobreviver e criar raízes”, cita trecho da matéria de apresentação à série. Entre os entrevistados estão o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan (foto), e o vice, Leonildo Bares.

O repórter Gilberto Smaniotto e o repórter cinematográfico Eduardo Reis também acompanharam agentes federais em busca de desmatadores, que extraem e transportam madeira de áreas de preservação para grandes madeireiras por todo o país, usando notas falsificadas para esconder a verdadeira origem das árvores.

A série ainda vai apresentar relatos de personagens considerados marcantes, como os homens que não conseguiram escapar da chamada "maldição do ouro": ganharam muito dinheiro no garimpo, alguns chegaram a ser milionários, e depois perderam tudo. Os repórteres também visitaram uma cooperativa autorizada a explorar o garimpo de forma legal em Mato Grosso. O trabalho é feito com o mínimo de agressão ao meio ambiente – e a área escavada, depois de esgotada, é usada para criatório de espécies nativas de peixes.

A BR-163 começou a ser construída durante o regime militar e, passados mais de 40 anos e oito presidentes da República, ainda não ficou pronta. “Projetada para integrar a Amazônia, a rodovia rasgou imensos trechos de floresta virgem, abriu caminho para os pioneiros da colonização, semeou cidades nas regiões Centro-Oeste e Norte e tornou-se rota para escoamento da produção. Mas trouxe junto as mazelas da ocupação desregrada: garimpos clandestinos, disputas agrárias, exploração irregular de madeira, banditismo e prostituição infantil. Além dos atoleiros instransponíveis em épocas de chuva, as pontes de madeira que não aguentam o trânsito pesado dos caminhões e a poeira que impede a visão e provoca acidentes nos períodos secos”.

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