Ainda segue sem previsão o julgamento do recurso do Ministério Público Estadual que pode anular o júri popular que absolveu o vaqueiro Anastácio Marrafon, em julho, da acusação de ter assassinado com 3 tiros o ex- secretário estadual de Infraestrutura Vilceu Marchetti. No último despacho, o então juiz da Vara Única da Comarca de Santo Antônio de Leverger, Murilo Mesquista, afirmou que não teve tempo de analisar os autos devido sua promoção para 2ª Vara de Chapada dos Guimarães, por isso, a análise fica a cargo do juizado jurisdicional.
O caso aconteceu em 7 de julho do ano passado, em uma fazenda, na estrada de São Pedro de Joselândia, no município de Barão de Melgaço. A promotoria tenta derrubar as versões de crime passional e legítima defesa, esta última com a qual o vaqueiro acabou sendo inocentado. É destacado na argumentação que ao ser ouvido, perante a autoridade policial, o apelado afirmou ter efetuado os disparos contra Vilceu porque teria dirigido alguns galanteios à sua esposa, inclusive passando a mão em suas nádegas, fatos que o teria, deixado muito contrariado. Já em juízo, apresentou nova versão, afirmando que matou para defender-se, uma vez que passava em frente o quarto de Vilceu, quando este o surpreendeu efetuando um disparo de espingarda, o qual passou rente a sua cabeça, quando então, para defender-se, efetuou disparos contra, quando o ex-secretário ainda encontrava-se na porta do apartamento que ocupava, não se recordando quantos tiros desferiu.
Conforme Só Notícias já informou, a arma utilizada no crime não foi apreendida. Marrafon disse que a jogou em um rio. Ele foi pego, pouco tempo, depois em uma região de mata.