O servente de pedreiro Jonathan da Silva Costa, 25 anos, foi condenado a 24 anos de prisão em júri popular pelo assassinato da tia dele, Cleusa Aparecida Alves da Costa, por asfixia. O crime aconteceu em 11 de outubro do ano passado, por volta das 15h, em uma casa na avenida André Maggi, no bairro Maria Carolina. Réu confesso, o motivo, que segundo ele seria um valor devido pela vítima e também a maneira como o caso ocorreu foram agravantes para a pena.
Os jurados entenderam por maioria, pela ocorrência da materialidade e autoria do delito. Entenderam também que ele agiu por motivo torpe, consistente em ter a vítima se negado a lhe devolver o dinheiro referente a uma dívida que dizia que ela possuía com ele. Ainda concordaram que agiu com emprego de asfixia, consistente em ter a esganado até a morte.
Na sentença, a juíza Rosângela Zacarkim dos Santos destacou verificar que o réu agiu com intensidade de dolo. “Ainda no tocante à culpabilidade, verifica-se que a vítima tratava-se de sua tia, pessoa com quem convivera desde a infância e que assumira a sua criação quando da morte da avó. Não obstante, em nenhum momento demonstrou arrependimento pelo delito praticado e, ao ser inquirido pelo juízo, disse possuir um único arrependimento, consistente em ter que cumprir pena pelo fato praticado”.
Segundo a polícia, no autos, na ocasião em que os investigadores se preparavam para sair e ir a cena do crime, o acusado se apresentou como autor, relatando que o motivo seria o fato de a vítima não ter lhe repassado certa quantia em dinheiro. Esclareceu que ele bastante alterado, aparentando estar sob o efeito de substância entorpecente. O júri foi realizado na quarta-feira (5).