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Núcleo Socioambiental do Judiciário apresenta plano de ação em MT

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Os integrantes do Núcleo Socioambiental do Poder Judiciário de Mato Grosso reuniram-se, esta manhã, com a direção do Tribunal de Justiça e os coordenadores de área para apresentar as principais ações que serão desenvolvidas pelo Núcleo a curto, médio e longo prazo. Ele foi instalado a partir da Resolução nº 201 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), publicada em 3 de março deste ano. Desde então, o perfil de trabalho das instituições começou a mudar.
 
O Tribunal de Justiça há algum tempo vem desenvolvendo ações de cunho sustentável, mas que não se enquadravam na resolução do CNJ. A partir de agora, a meta é transformar as boas práticas institucionais em política de gestão.
 “O objetivo da política socioambiental é uma ruptura de paradigmas. Precisamos deixar de ser vorazes consumidores de recursos naturais para sermos consumidores conscientes de recursos. Tudo o que fazemos tem um impacto, desde apagar ou acender uma lâmpada, até decidir que modelo de prédio vamos construir para o Judiciário. Se vamos ter processos de papel ou processos eletrônicos. São desde ações pequenas, que só a pessoa pode controlar, até as grandes ações do Poder Judiciário. Tudo isso pode ser avaliado, medido e concebido do ponto de vista da sustentabilidade”, destacou o coordenador do Núcleo Socioambiental, juiz João Thiago Guerra.
 
A gerente do projeto, Priscilla Daleffe, explica que algumas ações já estão sendo implementadas, como a coleta seletiva de lixo. Outras estão sendo formatadas, como a carona solidária, onde cada servidor pode oferecer ao colega a possibilidade de dividir o carro para ir e voltar do trabalho. Além disso, está sendo estudada a criação de um bicicletário, para estimular as pessoas a virem para o trabalho usando bicicleta. “Essas são algumas ações que estão sendo formatadas, mas é claro que podemos ir muito além. Cada coordenador, gerente ou diretor que está aqui hoje pode fazer muito mais na sua unidade de trabalho. São pequenas ações, como trocar o copo descartável pela caneca, desligar o ar, economizar papel, enfim, vocês têm o poder de fazer diferente. Juntos temos condições de diminuir sensivelmente o preço que cobramos da mãe natureza pela nossa existência na terra”, enfatizou o juiz João Thiago.
 
Para ele, o Poder Judiciário tem muito a contribuir para essa mudança de paradigmas. “A partir do momento em que nós mudarmos os nossos padrões de consumo, os nossos fornecedores vão ter que se adaptar a essa nova realidade. A partir do momento em que eu disser que as minhas obras vão ter um determinado padrão, os construtores vão ter que incorporar novas tecnologias as suas rotinas, nós vamos ser um fator de transformação da comunidade de um modo geral. Temos um papel muito importante, podemos fazer diferente”.
 
Agora que o Núcleo já está formado (são sete integrantes), a próxima etapa é a elaboração do Plano de Logística Sustentável (PLS), um documento cujos contornos estão definidos pelo CNJ. No PLS será definido, por exemplo, quais os gastos com energia, água, papel, e quais as medidas que devem ser tomadas para reduzir essas despesas.
 
O PLS deve ser elaborado nos próximos meses e vai contemplar as normas que vão regulamentar essas ações. “O PLS vem na intenção de institucionalizar, de transformar em ações permanentes aquilo que a gente identificou hoje como boas práticas”, explicou o magistrado.
 
Para a diretora-geral do TJMT, Suseth Lazarini, as mudanças precisam começar com pequenas ações. “Sabemos que não vamos ser uma organização verde do dia para a noite, mas precisamos que todos sejam parceiros, que todos atendam a este chamamento para a proposta da sustentabilidade. Vocês precisam estar conosco”.
 
Todos destacaram a importância do pensar conscientemente, poupando recursos e materiais de consumo. “Isso é muito importante para nós enquanto pessoas, para o meio ambiente, para qualidade de vida no trabalho e para as futuras gerações, além de economia de gastos. Com toda a economia que será feita podemos investir em outros setores, em melhorias para os servidores. É um uso consciente do bem público, priorizando o melhor aproveitamento de tudo”, pontuou Priscilla Daleffe.
 
 

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