sexta-feira, 20/setembro/2024
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Sinop: MP e judiciário devem decidir até semana que vem onde Colonial será reconstruído

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O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da promotora Audrey Illity, e o juiz da 6ª Vara da Comarca, Cleber Zeferino, devem chegar a um acordo e definir qual será a área para reconstrução do prédio histórico conhecido como “Colonial” até a próxima sexta-feira (30). O município teria oferecido quatro imóveis, entre eles, o local onde funciona, atualmente, o Viveiro Municipal, na avenida das Flamboyants, esquina com a Itaúbas. Apesar disso, ainda não está descartada totalmente a demolição do ginásio Benedito Santiago (área central) para construção do centro cultural.

O advogado da Colonizadora Sinop, Rodrigo Goulart, explicou, ao Só Notícias, que a indicação do Benedito Santiago como possível local para a implantação foi feita pela promotoria. “A justificativa é que ali também seria um local com cunho histórico. É importante ressaltar que, independente da área que o município indicar, o Ministério Público precisará aprovar. A colonizadora não participa da escolha do terreno”, destacou.

Com a definição, a área será apresentada à colonizadora, que terá 60 dias para apresentar um pré-projeto do centro cultural ao Ministério Público, que exigiu uma reprodução fiel do Colonial, além de um coreto (praça) com banheiros. “Após aprovação, deveremos elaborar o projeto definitivo. O centro cultural será construído pela Colonizadora e repassado, posteriormente, para o município. Uma vez que é um projeto complexo, por, obrigatoriamente, manter as mesmas características do Colonial, vamos precisar encomendar várias peças. A construção deve começar somente após as chuvas, em 2016”, adiantou.

A área onde atualmente está o Colonial está sob disputa judicial desde 2003.

Conforme Só Notícias já informou, o vereador Wollgran Araújo (DEM) propôs um projeto, que foi aprovado por unanimidade na câmara, no qual o ginásio Benedito Santiago “fica tombado pelo seu valor histórico e cultural”. O parlamentar destacou, na mensagem ao projeto, que “é obrigação do Poder Público garantir sua devida preservação e conservação. Sua arquitetura nos remete à visão de décadas passadas e a garantia de sua intocabilidade garante que as gerações vindouras possam contemplar a beleza simples de seus traços”.

Porém, até o momento, o prefeito Juarez Costa (PMDB) não se manifestou sobre o assunto e não divulgou se vai vetar ou sancionar o projeto. Caso seja vetado, a proposta volta para os vereadores, que têm o poder de decidir se derrubam ou mantém a decisão de Juarez. Atletas sinopenses de várias modalidade já protestaram contra a possível demolição do local e foram à câmara manifestar apoio ao projeto proposto por Wollgran e cobrar a aprovação por parte da prefeitura.

Segundo a assessoria da prefeitura, o projeto já chegou ao Executivo, porém, foi encaminhado para o departamento jurídico e, atualmente, está sob análise de legalidade pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Nesta semana, a Secretaria de Esportes pediu para os engenheiros e arquitetos do Núcleo de Desenvolvimento Urbano (Prodeurbs) e Corpo de Bombeiros um novo laudo sobre a situação do ginásio. Isso porque, em laudo emitido há cerca de um mês, o Prodeurbs concluiu que a estrutura estava comprometida e que o único caminho seria a demolição.

O novo laudo, desta vez com foco na reforma da estrutura, deve ficar pronto até a próxima semana.

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