Uma força-tarefa foi montada e visitou os principais pontos de parada dos moradores de rua para realizar abordagens técnicas e encaminhamentos. O assunto foi debatido, ontem, com representantes do Gabinete de Gestão Integrado (GGI), Conselho Municipal de Segurança, entidades sociais e a Secretaria de Assistência Social e Habitação.
De acordo com a secretaria, as abordagens são realizadas frequentemente e foram intensificadas desde a última semana. Na sexta-feira (17) e no sábado (18), foram encaminhadas 18 pessoas e na força-tarefa, realizada hoje, mais 11 pessoas. As abordagens contaram com a participação da Polícia Militar, Guarda Municipal e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
Na sequência da abordagem, as pessoas foram encaminhadas para o Creas para verificar documentação, familiares próximos, local de origem e fazer o referenciamento. Caso haja interesse em retornar para a cidade natal, a secretaria disponibiliza o transporte. Nas últimas abordagens, oito pessoas optaram por retornar para sua cidade, as outras fizeram encaminhamento para emprego, os dependentes químicos para clínica de recuperação e os demais para a Acolhida Bom Samaritano.
A secretária Janice Ribeiro destacou que o município dispõe de uma rede de atendimento e acompanhamento da população de rua que disponibiliza moradia e mão de obra para estas pessoas. “Temos a Acolhida Bom Samaritano que abriga essas pessoas, diversas empresas que oferecem emprego, mas nem todas as pessoas que moram na rua é por falta de oportunidades, algumas optaram por viver deste modo, e nós do município fazemos o que está ao nosso alcance para incentivar que estes moradores de rua mudem de vida, se qualifiquem para o mercado de trabalho e se aproximem da família”.
A rede funciona da seguinte forma, o Creas, junto com a Guarda Municipal e Polícia Militar, é responsável em fazer as abordagens dos moradores de rua e identificação. O Cras faz o cadastramento e após esse processo a Secretaria de Assistência Social faz o encaminhamento para a Acolhida Bom Samaritano.
Caso o morador de rua seja dependente químico é conduzido para o Caps onde passa por atendimento e encaminhamento para tratamento. Se o município não tiver condições de atender com o Portal da Sobriedade e outros órgãos que trabalham com as mesmas situações, a Defensoria Pública dá o suporte para encaminhar para o Estado. Se o morador de rua for menor, o Conselho Tutelar tomará as providências cabíveis.