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Caseiro absolvido da morte de ex-secretário estadual ganha liberdade em MT

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Ganhou liberdade, esta tarde, o caseiro e vaqueiro Anastácio Marafon, 54 anos, réu confesso absolvido pela morte do ex-secretário de infraestrutura do Estado Vilceu Marchetti, 60 anos, no dia 7 de julho de 2014. Ele júri popular foi realizado, ontem, cujo resultado surpreendeu até mesmo o Ministério Público Estadual (MPE), autor da denúncia pelo crime de homicídio qualificado.

Desde a época de sua prisão, sua defesa tentava colocá-lo em liberdade, mas sem sucesso. Todos os pedido de relaxamento de prisão e habeas corpus protocolados pela defesa foram negados pelo juiz Rodrigo Roberto Curvo e também pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) ainda em 2014. Agora, com o resultado favorável, o juiz que presidiu o júri popular, Murilo Moura Mesquita, da Vara Única de Santo Antônio de Leverger, determinou a expedição de alvará de sotura.

O documento chegou à cadeia pública nesta sexta-feira por meio de carta precatória enviada de Leverger para Várzea Grande com a finalidade de dar cumprimento ao alvará de soltura. De todo modo, o promotor de Justiça que atuou no caso, Natanael Moltocaro Fiuza, já protocolou recurso de apelação pedindo a suspensão do júri popular. Caso o Ministério Público obtenha êxito, terá que pedir novamente à Justiça que volte a decretar a prisão de Marafon, caso julgue necessário.

Vilceu foi morto a tiros na Fazenda Mar Azul, em Santo Antônio Leverger, propriedade na qual ele trabalhava. Marafon era caseiro e confessou ter matado o ex-secretário motivado por vingança, pois segundo ele, a vítima estava assediando sua esposa. Mesmo assim, os jurados que integram o Conselho de Sentença optaram por não condenar o réu. A defesa, pela primeira vez, alegou legítima defesa, tese que antes não tinha sido levantada durante a tramitação do processo e disse que o ex-secretário teria atirado primeiro em direção a Marafon, mas que o tiro não teria acertado.

No dia do crime, a vítima foi achada morta com tiros na cabeça deitada na cama dentro de um quarto da da propriedade rural. A Polícia Civil que investigou o caso, nunca mencionou que teria existido qualquer disparo por parte de Vilceu Marchetti antes de ser morto.

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