Os servidores paulistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram, em assembleia no centro de São de Paulo, continuar em greve. Eles estão parados desde terça-feira (7) e reivindicam, por exemplo, reajuste salarial, paridade salarial entre funcionários da ativa e aposentados e concurso público para reposição do quadro. Uma nova assembleia está marcada para a próxima sexta-feira (17), às 15h.
“Começamos a greve no dia 7 de julho e, de lá para cá, o governo não acenou com nenhuma proposta de negociação da categoria. Não temos como encerrar a greve se o governo não sai de sua zona de conforto para negociar com a categoria”, disse o diretor de Imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), Tiago Alves Dias.
Pelos dados do último balanço do Ministério da Previdência Social, divulgado na noite de ontem (9), das 1.605 agências do país, 212 estão totalmente paradas e 322 com atendimento parcial. O levantamento não inclui o estado de São Paulo em razão do feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, comemorado quinta-feira (9). Até a publicação desta matéria, o INSS não havia ainda atualizado o balanço da greve, mas, segundo Dias, a adesão à paralisação em São Paulo está entre 70% e 80%.
Quem não for atendido em um posto por causa da greve do INSS, terá sua data remarcada. O reagendamento será feito pela própria agência. O segurado poderá confirmar a nova data pelo número de atendimento 135, no dia seguinte em que seria atendido. O instituto informou que vai considerar a data originalmente agendada como o dia de entrada do requerimento, para evitar prejuízo financeiro nos benefícios do segurado.