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Mobilidade urbana teve maior investimento na Copa em MT, aponta levantamento

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Os investimentos executados nas obras da Copa do Mundo, em Cuiabá, já consumiram R$ 1,3 bilhão (custo total estimado é de R$ 2,4 bilhões). O novo balanço no Portal Transparência, da Controladoria-Geral da União, aponta na Arena Pantanal, palco dos jogos, R$ 419,9 milhões aplicados (dos R$ 596 milhões previstos).

Já nas obras mobilidade urbana, muitas ainda em andamento, os investimentos executados atingem R$ 892 milhões (de R$ 1,7 bilhão projetado). Os recursos foram aplicados nas obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), paradas, previsto para passar principais pontos de Cuiabá e Várzea Grande. Contudo, mais dinheiro ainda deve ser consumido. Isso porque menos de 10 dias para findar o prazo dos 75 dias estabelecidos pela Justiça de suspensão do contrato nas obras do VLT, as informações são de que o Consórcio e o Governo estudam a possibilidade de pedir uma prorrogação. As ações estão suspensas desde dezembro do ano passado, quando o consórcio alegou atrasos na ordem de R$ 160 milhões. Ainda tiveram aplicações o corredor Mário Andreazza, que interliga, as rodovias BR-163, BR-364 e BR-070; além da adequação viária e obras de acesso a Arena Pantanal.

A Assembleia Legislativa já instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as obras. Em depoimento, Gustavo de Oliveira, secretário do Gabinete de Projetos Estratégicos, cuja pasta ficou responsável pelos projetos da Copa do Mundo, da extinta Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa),  apresentou um panorama da atual situação das obras da Copa, com foco especial no Veículo Leve.

Conforme Só Notícias já informou, Gustavo disse que para finalizar as obras do VLT, será necessário que o governo do Estado empregue cerca de R$500 milhões em recursos próprios. Além disso, não há previsão de investimento nas obras do VLT na Lei Orçamentária Anual (LOA). O secretário defende que seja realizado um estudo para uma Parceria Público Privada (PPP).

Em seguida, no levantamento de gastos da CGU, surgem os investimentos no setor aeroportuário, com R$ 78 milhões executados (dos R$ 101,2 milhões estimados). Além da construção de um módulo Operacional Provisório (MOP), o aeroporto Marechal Rondon passou por reforma e modernização do terminal de passageiros, adequação do sistema viário. Parte da nova estrutura já caiu com a chuva e obras de reparos foram providenciadas.

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