João Arcanjo Ribeiro é um dos 24 réus que irão ao Tribunal do Júri em Cuiabá, este mês. Desse total, 50% estão presos como é o caso de Arcanjo. A partir desta quarta-feira (1ª) serão realizados 17 julgamentos, todos presididos pela juíza da Primeira Vara Criminal da capital, Mônica Catarina Perri de Siqueira.
Arcanjo, Célio Alves de Souza e Júlio Bachs Mayada serão julgados no dia 30, às 8h, pelos assassinatos de Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini, e pela tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes. Os crimes foram em junho de 2002, na avenida Historiador Rubens de Mendonça.
De acordo com o processo, as vítimas estavam em uma oficina mecânica quando foram surpreendidas por Hércules Araújo Agostinho, que se aproximou em uma motocicleta e efetuou disparos contra todos usando uma arma de fogo 9mm. Enquanto Hércules atirava, Célio Alves de Souza lhe dava cobertura. Nas imediações ainda estavam Júlio Bachs Mayada e Frederico Carlos Lepesteur.
Fauze foi atingido por sete tiros e morreu na hora. Os outros dois receberam apenas um disparo cada. Hércules Agostinho teve o processo desmembrado, foi julgado e condenado a 45 anos de prisão pelos crimes, em 2012. Frederico Lepesteur faleceu no curso do processo e por isso teve a punibilidade extinta.
Este é o segundo julgamento popular de João Arcanjo, que já foi condenado a 19 anos de prisão pela morte do empresário Sávio Brandão. Atualmente ele cumpre a pena em uma penitenciária de segurança máxima em Porto Velho (RO).