Servidores estaduais da Saúde se reunião, nesta sexta-feira, e podem “cruzar os braços” e paralisar as atividades em Mato Grosso. A informação foi confirmada, ao Só Notícias, pelo presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos da Saúde e do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sisma), Oscarlino Alves de Arruda Junior. “Continuamos sem perspectiva de carreira. Decisões foram tomadas sem consulta ao Conselho Estadual. Falta estrutura e não há perspectiva de concurso. Se a assembleia decidir por greve, daremos um prazo de 7 a 10 dias para o governo negociar com a categoria, até a paralisação geral”, explicou.
O sindicato não aprovou a decisão da Secretaria Estadual de Saúde ter aditado o contrato com a Organização Social de Saúde (OSS) responsável pelo Hospital de Rondonópolis. A indicação da interventora no Hospital Regional de Sorriso também foi motivo de descontentamento por parte do Sisma. “Voltou a mesma diretora que não era de carreira e estava antes da gestão da OSS. Também ficou claro que a unidade vai ser gerenciada por meio de Parceria Público-Privada (PPP). O concurso público nesta ótica é adverso. Não está sendo discutido”, afirmou Oscarlino.
Representantes do Sisma percorrem esta semana diversas cidades de Mato Grosso para conversar com os filiados. “Temos mais de 4,3 mil trabalhadores filiados. Só em hospitais são mais de mil. A gente está levando ao conhecimento da categoria, pois não queremos fazer nada precipitado. Esperamos que o governo negocie”.
Os servidores também aguardam e cobram o pagamento da reposição salarial de 3,11%. Até o momento, o governo só pagou metade do índice inflacionário, que é de 6,22%.