O secretário de Estado de Saúde, Marco Bertúlio, confirmou, esta manhã, em visita a Sorriso, que a intervenção no Hospital Regional ocorreu pelo reconhecimento de que o serviço não estava sendo ofertado como o que foi contratado. “Não foi denúncia. São fatos concretos constatados através de relatórios do próprio Escritório Regional de Saúde e da prefeitura”.
Bertúlio afirmou que o repasse vem ocorrendo de forma correta por parte do governo, desde o início desta gestão. No entanto, foi constatado o não recebimento por parte dos prestadores contratados pela Organização Social de Saúde e também a retirada de alguns serviços.
“Está estabelecido um valor e o governo estava repassando este valor dentro do combinado. Foi constatado que mesmo com este repasse acontecendo, alguns prestadores vinculados a OSS não estavam recebendo”, afirmando que o detalhamento do que está atrasado e quanto será analisado com a intervenção.
O secretário garantiu que os médicos contratados pela OSS não serão demitidos, pois o atendimento no local não pode parar. No entanto, deve ser realizada uma avaliação do quadro com a intervenção.
Conforme Só Notícias já informou, o governador Pedro Taques (PDT) decretou a intervenção pelo prazo de 360 dias, esta manhã. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado, que circula hoje. Rejane Potrich Zen foi nomeada interventora.
O Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) é a Organização Social de Saúde (OSS) que estava encarregada de gerir o Hospital Regional de Sorriso. A direção da OSS decidiu não se pronunciar sobre o fato. Um posicionamento oficial só será feito depois de avaliar juridicamente e do ponto de vista técnico todas as implicações da decisão do governo mato-grossense.