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Fethab e leilão de madeira apreendida garantem reforma de dez pontes no Nortão

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Com o dinheiro de um leilão dos 920 metros cúbicos de madeira apreendida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), durante a operação Apoena, a prefeitura de Cláudia (90 quilômetros de Sinop) complementará a receita obtida com o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e reformar 10 pontes. A informação é do prefeito João Batista (PSD). “Abrimos o processo de leilão e, na próxima semana, deve sair o edital. Iremos vender em preço de mercado. Além das pontes, utilizaremos o dinheiro para investir em melhorias na assistência social, conforme pactuado com o Ministério Público Estadual”, disse, ao Só Notícias.

150 mil quilos de soja apreendidos também em áreas no Nortão foram doados para a prefeitura. O objetivo da prefeitura é arrecadar, no total, pelo menos R$ 300 mil, valor que será somado aos mais de R$ 260 mil recebidos pelo governo do Estado, como pagamento pelas parcelas do Fethab. “A gente vai incrementar as verbas. No momento, estamos fazendo os projetos, porque temos várias pontes pequenas no município que precisam de reparos”, explicou Batista.

Entre as espécies de madeiras doadas estão a peroba, angico, copaiba, angelim, caiçara, cedro, amescla, sucupira-preta, jotabai, entre outras. O Ibama estima que os materiais valham pelo menos R$ 184 mil. Por outro lado, a carga de soja foi avaliada em R$ 111 mil. Os materiais estão no pátio da prefeitura de Cláudia.

Conforme Só Notícias informou, foram apreendidos aproximadamente 2,5 mil metros cúbicos de madeira (pelo menos 1.500 toras) de uma área em União do Sul (130 km de Sinop). Ainda não foi informado para onde será destinado o restante das toras. Estima-se que o prejuízo chegue a R$ 3 milhões, já que a carga apreendida é já que é composta de madeiras nobres. Fiscais também destruíram quatro caminhões e duas motocicletas, supostamente utilizadas na extração ilegal de madeira.

O Ibama só conseguiu localizar as áreas de grilagem porque a operação teve dois helicópteros e monitoramento via satélite. Para recolher todo o material apreendido, foram necessários cerca de 80 caminhões.

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