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Sinop: lideranças indígenas se encontram com juiz articulador da Lei da “Ficha Limpa”

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Lideranças indígenas da região Norte de Mato Grosso se encontraram, esta manhã, com o juiz Marlon Reis, articulador do projeto de iniciativa popular que acabou se tornando a Lei da “Ficha Limpa”, que visa impedir pessoas com condenações de participar das eleições. O cacique Raoni Metuktire disse, ao Só Notícias, que a intenção do encontro é “manifestar apoio ao projeto de reforma política encampando pelo juiz, como forma de acabar com a corrupção no Brasil. O encontro foi proposto pelo Marlon, mas também havíamos pedido anteriormente esta reunião”.

Às 15h30, o juiz deve se reunir com representantes da Igreja Católica e, às 17h, na sede do Sindusmad, discutirá o assunto com diretores de várias entidades de classes que representam a sociedade, como ACES, CDL, maçonaria, OAB. O encontro acontece antes da palestra, que começa às 19h, no anfiteatro da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), e tem por objetivo divulgar o projeto “Reforma Política Democrática e Eleições Limpas”.

A intenção é buscar assinaturas de apoio a um novo projeto de lei, de iniciativa popular, que propõe uma série de alterações na legislação eleitoral. "Estamos todos empenhados em realizar uma autêntica Reforma Política de baixo para cima. Nossa maior meta agora é conquistar as assinaturas que faltam para apresentar ao Congresso essa importante iniciativa popular", afirma o magistrado.

“A proposta encampada por Marlon não tem vínculo com nenhum partido político. Sendo assim, apartidária, ganha força em nossa cidade através de lideranças”, explica o empresário e organizador deste evento, Rodolpho Mello, que já foi presidente da ACES Sinop.

Além do projeto “Ficha Limpa”, Marlon é conhecido pela obra “O Nobre Deputado”, que traz uma narrativa de um político fictício chamado Cândido Peçanha. O retrato do cenário político descrito no livro foi construído a partir de uma pesquisa e revela os bastidores daqueles que fazem de tudo para alcançar e permanecer no poder.

O juiz também deve passar por Barra do Garças, Juína, Sorriso, Tangará da Serra, Jaciara, Cáceres e Várzea Grande.

(foto:Só Notícias/Luiz Ornaghi)

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