sexta-feira, 20/setembro/2024
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Rondonópolis: Percival não recua após cobrança de moradores e mantém obras de CAPS

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O prefeito Percival Muniz reuniu-se com um grupo de moradores da região do Novo Horizonte e resolveu formar uma comissão de moradores para ir até o Ministério Público explicar a construção do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, que não é aceita pelos moradores. A intenção é mostrar também o posicionamento do MPE sobre a construção, que fez uma notificação recomendatória para continuiar obras que estão em andamento em detrimento aos protestos dos moradores locais, que alegam que o Caps pode aumentar a violência na região, bem como desvalorizar terrenos e prejudicar as famílias que ali vivem.

Percival deixou claro que está aberto para ouvir a população mas que não abrirá mão dos recursos federais obtidos pelo município para a construção do Caps AD III, que será um ponto de referência para o tratamento de dependentes químicos na cidade. “Um centro de recuperação para dependentes químicos é um dos mais importantes pedidos que venho recebendo em meu gabinete desde o início desta gestão e sei da importância que tem para a sociedade rondonopolitana”, disse Percival.

Segundo Percival, o problema da dependência química é um dos maiores do século que sacrifica jovens e famílias e que precisa ser enfrentado. “Nossos jovens estão se autodestruindo e Rondonópolis precisa enfrentar essa situação, por mais difícil que ela seja, já que o índice de recuperação ainda é muito baixo”, destacou o prefeito.

Percival explicou também que o Caps AD III não foi construído na Vila Buriti por questões técnicas como o desnível que o terreno apresentava. “Não foi por pressão popular que deixamos de construir o Caps AD III na Vila Buriti, mas sim por causa da situação do terreno que não era propícia”, argumentou.

O prefeito alertou a população, que, em hipótese alguma vai por em risco o convênio firmado com o Ministério da Saúde. “Temos que pensar que não temos um recurso somente para a construção, mas também será o Governo Federal que arcará com a manutenção, com pagamento dos salários da equipe médica, que em um único mês cosumirá em torno de R$ 150 mil. Eu estou aqui para pensar no futuro de Rondonópolis”, afirmou. Até que a comissão não se reúna com o MP, as obras continuam normalmente na região.

A informação é da assessoria.

 

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