sábado, 21/setembro/2024
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Caminhoneiros mantêm manifesto pelo segundo dia em Mato Grosso

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A Polícia Rodoviária Federal e a Rota do Oeste informaram, agora há pouco, que continuam os oito pontos de bloqueios em seis cidades mato-grossenses. Na BR-163, os manifestos são em Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nova Mutum (em dois pontos), e Guarantã do Norte. Já na BR-364, os caminhoneiros estão concentrados em Rondonópolis (dois pontos) e em Diamantino. O manifesto iniciou ontem.

A assessoria de imprensa da concessionária da rodovia federal informa que não há, por enquanto, registros de congestionamento. Os manifestantes estão bloqueando a passagem apenas de veículos com cargas, todos os tipos. Veículos de passeio, caminhonetes, ônibus e ambulâncias passam normalmente.

Os motoristas de caminhões e carretas realizaram reuniões, ontem, em Sinop. Porém, até o momento, não há bloqueio no município e nem previsão se os mesmos irão aderir ao movimento. Por enquanto, o tráfego na rodovia federal em Sinop segue normal.

Ontem, o governo federal anunciou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai publicar, nesta sexta-feira, uma resolução instituindo o procedimento para elaboração da tabela referencial dos custos de fretes. A medida aponta apenas para reinício das discussões com caminhoneiros, que não sinalizam pelo fim dos bloqueios. Esta afirmação é do representante da categoria do Centro-Oeste, empresário de Lucas do Rio Verde, Gilson Baitaca, que explicou ao Só Notícias, o encerramento das manifestações somente quando ocorrer a oficialização da tabela, publicada no Diário Oficial.

Baitaca explicou que os manifestantes seguem posicionados nos pontos do Estado. “O anúncio do governo sinaliza apenas o início das discussões. Os bloqueios só vão parar quando estiver tudo acertado, assinado e publicado, já para entrar em vigor. O governo agora vai se reunir com os representantes dos setores e vamos tentar chegar a um acordo. Mas enquanto isso, a mobilização segue irredutível”.

Conforme Só Notícias já informou, o preço mínimo do frete considera os gastos com o caminhão no transporte como pneus, taxas e combustível. Um dos exemplos apresentados é de um trecho de 600 quilômetros, que corresponde aproximadamente o trajeto de Lucas do Rio Verde a Rondonópolis, em que o preço da tonelada seria de R$ 103,83. Hoje, conforme a representatividade do setor no Estado, o valor é de R$ 90, na safra.

Na primeira manifestação dos caminhoneiros, em fevereiro, houve desabastecimento de combustíveis, gás de cozinha e outros produtos em várias cidades do Nortão. O receio é que esta situação volte a ocorrer novamente com estes novos bloqueios.

(fotos:Rafel Souza/arquivo)

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