A proposta de criação do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Lucas do Rio Verde deve ser encaminhada em até 30 dias à instituição. O anúncio foi feito pelo vice-reitor, João Carlos Souza Maia, que destacou a definição com o prefeito Otaviano Pivetta (PDT) e também vereadores. “O caminho correto é esse, é a sociedade se juntar, porque na verdade, a questão da autonomia e escola dos cursos que vão ser oferecidos na região parte da própria iniciativa da sociedade de Lucas e comunidade”, explicou. Não há prazo para a tramitação, mas a expectativa da prefeitura é que até final do ano, cursos possam funcionar em prédios cedidos.
O vice-reitor visitou Lucas, na sexta-feira (17) e no sábado (18). “Fiquei impressionado com as questões relacionadas a educação. Achei bastante importante a forma com o poder público a tem tratado. O segundo fator relevante é a questão do desenvolvimento agroindustrial, é uma proposta bastante interessante. Ouvi muitos empresários dizendo que precisam qualificar seus recursos humanos para dar maior produtividade às questões relacionadas às empresas. São dois grandes fatores que juntamente com a política de desenvolvimento regional vão contribuir para formação de uma grande projeto e inovador para região”.
João Carlos ainda destacou a necessidade de empenho político para que a proposta saia do papel. “A Universidade Federal não tem recurso, dependemos exclusivamente do Ministério da Educação. Então, vem a proposta de um grande movimento político para que possamos encaminhar ao governo federal uma proposta de criação dos cursos para com recursos dele”.
O vice-prefeito Miguel Vaz (PPS) destacou que a prefeitura pode ceder estrutura pronta para o início de alguns cursos. “Isso [visita do vice-reitor] criou uma demonstração clara que podemos avançar rapidamente para próxima etapa, que é a elaboração de um projeto a quatro mãos, inclusive contando com a participação da área técnica da UFMT para nos assessorar e na sequencia, após a entrega para reitoria, o encaminhamento para o Ministério da Educação e então a etapa nova que o convencimento político e da fase orçamentária que temos que vencer”.
Ele ainda destacou “que para determinados cursos o município pode e colocou à disposição estrutura física existente de algumas escolas. Então, não precisamos construir um prédio para ter o campus, podemos criá-lo, colocar em funcionamento e na sequencia ir adequando orçamento do governo federal, Ministério da Educação, para construção. Isso nos deixa muito mais otimista e acreditamos que até final desse ano possamos concretizar isso”.